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Polícia Militar Feminina: 4 décadas de força, empatia, inteligência e transformação na segurança catarinense

Por: Editorial

24/08/2024 - 06:08

 

Há 40 anos, as primeiras mulheres ingressavam na Polícia Militar de Santa Catarina, marcando o início de uma transformação profunda e necessária em uma instituição historicamente dominada por homens. Essa história, agora registrada em livro, celebra a presença feminina na corporação e sublinha o papel crucial que as mulheres desempenham em uma profissão que, cada vez mais, exige inteligência, sensibilidade e empatia, além da força física.

Desde o início, as pioneiras enfrentaram o desafio de provar que as características femininas são tão, ou mais, essenciais para a função policial quanto a força bruta. A habilidade de comunicar-se eficazmente, de resolver conflitos com diplomacia e de compreender a complexidade emocional das situações de crise são qualidades inerentes a muitas mulheres, e que, cada vez mais se revelam como determinantes no cumprimento dessa missão.

O livro “Polícia Militar Feminina em Santa Catarina: 40 Anos de História”, que narra essa trajetória evidencia que a presença das mulheres na Polícia Militar não é apenas uma questão de inclusão, mas uma evolução natural de uma sociedade que reconhece o valor da diversidade de habilidades e perspectivas e que respeita e promove a igualdade de gênero. As policiais femininas trouxeram para a corporação uma nova abordagem, onde a inteligência emocional, a capacidade de mediação e a sensibilidade na leitura das situações críticas se tornaram tão importantes quanto a destreza no uso de armas ou na prática da autodefesa.

Então, ao olharmos para essas quatro décadas, é inegável que a presença feminina fortaleceu a Polícia Militar de Santa Catarina, tornando-a mais preparada para os desafios contemporâneos, onde o uso da força é cada vez mais substituído pela aplicação estratégica da inteligência e persuasão. Esse livro é, em essência, um testemunho da capacidade das mulheres de transformarem estruturas rígidas, não só no contexto da segurança, mas em todos as áreas de atuação, abrindo caminho para uma sociedade mais justa, equilibrada e evoluída. Confira mais detalhes dessa história, e a autora do livro, em nossa matéria da página 8 desta edição.

 

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