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A vadiagem de plantão – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

26/08/2024 - 07:08

Sai para minha caminhada diária e… Fones nos ouvidos, como sempre. E ouvindo uma palestra em inglês. Já disse aqui que faço isso para manter ativo o meu “listening”, a minha audição em inglês. A velha história, tudo o de que gostamos na vida precisamos exercitar, repetir e… Não cansar. Quem faz o de que gosta não cansa. Então, vale repetir o que já disse aqui também e por incontáveis vezes: quem trabalha só pelo salário, só pelo dinheiro, ganhe o que ganhar, será sempre uma pessoa mal paga. E ouvindo a minha palestra em inglês, o professor – A.J. Hoge – leu uma mensagem de um ouvinte, de um de seus alunos remotos. O tal aluno disse na mensagem que toda vez que o chefe dele não está por perto, ele põe os fones nos ouvidos e ouve a aula/palestra do professor americano. Veja bem, o cara disse, sem pejos, que toda vez que o chefe não está por perto ele sai dos trilhos da decência. Um vagabundo desses merece o olho da rua, sem nenhum centavo de consideração no ato de demissão. Ordinário. Agora, não é preciso ir longe, aqui no Brasil é o que mais acontece. Duas manchetes verde/amarelas. A primeira, do site UOL, diz: – “Empresas demitem empregados que fingem trabalhar”. Pode isso? Ordinários e ordinárias fingem trabalhar? E depois saem falando mal das empresas? A outra manchete diz assim: – “Geração Z pede por melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional”. Encurtando a conversa, os tais Geração Z, caras entre os 19 e 28 anos, querem moleza, querem semana mais curta, promoções mais rápidas, salários mais altos e por aí… Ah, é? Se querem isso, abram suas próprias empresas e vão ver o que é bom pra tosse. E acabo de ler num jornal de São Paulo, informação da Fundação Getúlio Vargas, que 54,6% dos autônomos que abriram empresa porque estavam de saco cheio com os empregos formais, voltaram a procurar os outrora desprezados trabalhos formais, com carteira assinada. Atreveram-se a empreendedores, criticavam o trabalho de carteira assinada, e descobriram que sobreviver por conta própria, gerindo seus próprios negócios não é para qualquer um… Enganar o chefe, fingindo trabalhar e quer ganhar muito, ah, vão se coçar num espinheiro, “bebês”!

TOLOS

Santo Deus, vivemos num mundo cheio de enganos como, por exemplo, alguém achar que inteligência artificial vai acabar com a burrice natural. Vai nada. Uma “vidente”, em São Paulo, fazendo sucesso porque “previu” a morte de um famoso, sujeito que estava muito mal de saúde e todos sabiam, mas a vidente fez a previsão de que “alguém” muito conhecido ia morrer naqueles dias. Morreu. E ela agora quer fama e “reconhecimento”. De fato, há trouxas para tudo.

FUTURO

Está na Bíblia, e na cabeça de todas as pessoas equilibradas, que a ninguém foi dado ver o futuro. O futuro de todos, todos sabemos, é o ponto final. Fora disso, é ter um projeto, um sonho, qualificar-se para levá-lo adiante e ter a “certeza” de que vai dar certo. A certeza da fé. Sem isso, vamos ficar girando em torno do nada. Ninguém garante o futuro, mas o futuro pode ser “amaciado” pelos cuidados no aqui e agora.

FALTA DIZER

Tinha que haver uma lei: todas as promessas de candidatos políticos em campanha tinham que ser registradas em cartório. Eleito e não cumpriu? Ferro. Daqueles… Outra coisa, o passado dos candidatos precisa ser muito bem estudado. Fique claro, quem um dia não prestou, nunca vai prestar. Ué, gente!

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.