Com 176 registros em todo o estado, o número de casos da Febre do Oropouche em Santa Catarina segue em alta, segundo dados do boletim mais recente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC)
A doença é transmitida pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como mosquito maruim.
Os primeiros casos foram confirmados em Santa Catarina no final do mês de abril; o pior caso é em Luiz Alves, com 91 casos. O município chegou a decretar situação de emergência.
Na região do Vale do Itapocu, o cenário mais grave é Schroeder, com 11 casos.
Municípios com casos confirmados de Febre do Oropouche
- Antônio Carlos – 2
- Benedito Novo – 1
- Blumenau – 10
- Botuverá – 37
- Brusque – 7
- Canelinha – 1
- Corupá – 3
- Guabiruba – 2
- Guaramirim – 1
- Ilhota – 6
- Jaraguá do Sul – 1
- Luiz Alves – 91
- São Martinho – 1
- Schroeder – 11
- Tijucas – 2
Dados do Ministério da Saúde, com data de 6 de agosto, indicam 7.497 casos de febre do Oropouche em 23 estados brasileiros.
O maior número de registros foi identificado no Amazonas e em Rondônia.
Santa Catarina investiga a suspeita do primeiro caso de morte por Febre Oropouche.
O registro foi identificado no Paraná e o paciente morreu em abril deste ano. Duas mortes foram confirmadas na Bahia pelo Ministério da Saúde.
Como se proteger?
A própria população pode tomar algumas precauções para se proteger, como:
- Limpar com maior frequência comedouros e abrigos de animais;
- Manter a poda de plantas, árvores, hortas e jardins em dia;
- Realizar a limpeza de terrenos;
- Remover folhas acumuladas em cantos do quintal ou jardim;
- Uso frequente de repelentes e roupas grossas e compridas.
Em casos de suspeita da doença, o indicado é que a pessoa se dirija a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar o teste clínico.
Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, e incluem:
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Dor nas articulações;
- Náusea;
- Diarreia.
Segundo o Ministério da Saúde, a Febre Oropouche não possui tratamento específico, contudo, o paciente deve permanecer em repouso e ter acompanhamento médico.