Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Que tal uma limonada? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

20/08/2024 - 07:08

Problemas na vida são dois. Um é a perda de alguém querido. Não tem reparos, é dar tempo ao tempo, entender, lembrar dos bons momentos vividos juntos, das graças trocadas, e do viver do calor da lembrança eterna. Guardar as lembranças como graças e virar a página, sem vira-la… O outro problema possível é uma doença grave. Uma doença grave é como ter o freio do carro sem funcionar, um risco, um perigo, uma loucura não se preocupar. Fora esses dois problemas, tudo o mais é água com açúcar, é olhar para frente e dar um jeito. Pensar como desistente jamais. Dia destes, comentei para as rádios que têm meus comentários aqui no Estado que todas as nossas encrencas na vida têm solução, solução ou atenuantes bem eficazes. E pergunto, outra vez, você sabe onde está a solução dos nossos problemas? Nada como conversar com pessoas inteligentes, pessoas que lêem jornal; de fato, a solução está na palma da nossa mão. A velha história de a vida, o destino nos ter mandado um “limão”. Pegamos o limão, olhamos para ele e sem arrepios o transformamos numa limonada, damos um jeito. Para tudo na vida há um jeito, para tudo. Já disse incontáveis vezes que todas as nossas soluções de problemas, o transformar o limão em limonada, está em nossos pensamentos, modos de pensar. Se olharmos para o limão, por “azedo” que seja, e o entendermos como uma possível limonada, pronto, o problema começa a ser resolvido. Quem é que não sabe disso? Sabemos e não sabemos, é muito bom em alguns momentos nos vermos como vítimas, pobres infelizes do azar… Tudo não mais que um modo de pensar. Outras pessoas vivem os mesmos problemas e os transformam de limão azedo em saborosa limonada. Tudo começa com a revisão dos pensamentos e a ajuda indispensável do suor. Levantar da cadeira e suar o necessário para pôr o diabo a correr. No casamento, no trabalho, na saúde, nas amizades, nos sonhos errados, em tudo pode haver encrencas, frustrações, tombos mesmo, mas… É levantar, pegar o “limãozinho” que nos quer azedar a vida e “espremê-lo” até virar limonada. Vai virar. Entregar-se, maldizer-se, culpar os outros, apontar o dedo, são modos derrotistas de viver.

NOJO

Ligo a tevê, circulo pelos canais e paro numa “grande” tevê. Grande? Mostravam cenas e faziam entrevistas (claro, tudo com pagamentos por trás…) com pessoas envolvidas num rodeio no interior de São Paulo. Ilustrando as imagens, pobres cavalos sendo maltratados, saltando de um modo enfurecido, pela dor… Bois do mesmo jeito, desrespeitados, machucados e usados “divertidamente”. Será que alguém pode se divertir vendo bichos indefesos sofrer? Ah, esquecia, os descerebrados.

BICHOS

Você sabia que há países, daqueles lá do outro lado do mundo, de credos e costumes asquerosos, que caçam pássaros, os colocam em gaiolas e depois os levam para vender à liberdade? Os pássaros estão engaiolados e sobre as gaiolas faixas do tipo: – “Compre um pássaro e dê a ele liberdade”! Turistas compram e libertam os bichinhos. Claro, depois os canalhas vão atrás de novos pássaros para prendê-los, engaiolá-los e vendê-los para a liberdade. Ah, um relho!

FALTA DIZER

Discutimos saúde mental como nunca antes, todavia, nunca como hoje foram tantas as toxidades que nos chegam à cabeça o tempo todo. Uma semana inteira com imagens de um avião caído e as mortes conseqüentes. Vem o fim de semana e todo o tempo com a morte do Silvio… Preponderam as informações depressivas, danosas à saúde mental, salve-se quem puder…

 

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.