Alunos da Escola Sesi em Florianópolis criaram uma versão local do Banco Imobiliário, jogo clássico de tabuleiro que consiste na compra e venda de propriedades como bairros, casas e empresas.
A versão brasileira, lançada nos anos 1940 e até hoje presente nas lembranças de infância de muitos adultos, usa São Paulo e Rio de Janeiro como referência para as transações.
O jogo foi recriado por alunos de quatro turmas de terceiro ano do ensino médio. Eles fizeram tabuleiro, criaram peças com impressora 3D e decoraram as cartas com elementos típicos da cidade, como tainhas.
O trabalho feito durante as aulas de Matemática foi usado como complemento em conteúdos de matemática financeira, porcentagem e probabilidade. Também trabalhou tópicos de outras áreas do conhecimento, como História e Geografia.
Os professores Luciano Lagos de Ávila, Wagner de Sousa Santos e Waldinei Lamera Rosa atuaram na atividade. “O resultado foi além do esperado”, diz Ávila.
O orientador pedagógico David Jorge Rodrigues Hatsek destaca que a Escola SESI usa a metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, na sigla em inglês).
Nesta abordagem interdisciplinar, os estudantes aplicam tecnologias em projetos que se utilizam da ciência, da matemática, da engenharia e das artes como ferramentas de investigação.
O Banco Imobiliário, da Estrela, ainda é um dos jogos de tabuleiro mais populares do Brasil. É uma adaptação do Monopoly, popular nos Estados Unidos. Vence o jogador que escapar da falência ou que conseguir mais propriedades.