ATAQUE CARDÍACO

Foto: divulgação

Por: Dr. Vicente Caropreso

15/08/2024 - 13:08 - Atualizada em: 15/08/2024 - 15:20

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Tem gente que acha que está fazendo tudo certo e, no final, vê que descuidou do principal. Isso acontece especialmente com o coração.

Você pode achar que está em forma física, muito melhor do que a dos seus amigos (ou amigas) mais jovens, mas na verdade está correndo o risco de ter um ataque cardíaco – um infarto do miocárdio – sem nem mesmo imaginar que isso pudesse acontecer.

Não pode descuidar!

É fundamental que os homens façam exames do coração periodicamente depois dos quarenta anos de idade, e as mulheres a partir da fase que antecede a menopausa.

Os principais fatores de risco cardíaco são: cigarro, pressão alta, diabetes, colesterol total alto, LDL elevado e HDL baixo.

O cigarro, além de causar infarto como fator isolado, tem a propriedade de potencializar os demais fatores de risco.

Os fumantes devem empenhar-se com seriedade para parar de fumar. Para quem consegue parar, depois de apenas um ano sem cigarro, o risco de morte por ataque cardíaco é igual ao dos que nunca fumaram.

Da mesma forma, é importante fazer atividades físicas, para ajudar no controle da pressão e da taxa de açúcar no sangue dos diabéticos.

O diabetes aumenta o risco de infartos, assim como os níveis de colesterol total acima de 240.

Outros fatores fáceis de identificar que podem causar infarto são: a obesidade, uma vida sedentária e ter história de infarto prematuro na família.

O grau de obesidade é o principal fator, e pode ser avaliado pela medida do diâmetro da cintura e pelo cálculo do índice de massa corporal.

Geralmente homens com mais de noventa e quatro centímetros de cintura e mulheres com mais de oitenta centímetros, precisam perder peso.

Já o índice de massa corporal – o IMC – é calculado dividindo-se o peso em quilos pela altura em metros elevada ao quadrado. Se o índice de massa corpórea for maior do que 25 kg/m², existe sobrepeso e o risco de infarto do miocárdio.

Caras leitoras e leitores, o assunto pode se resumir no seguinte: se você tem 40 anos ou mais, procure o cardiologista e cuide-se bem.

 

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