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A vida tem sentido? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

16/08/2024 - 07:08

Qual é o sentido da vida? Essa pergunta é tão velha quanto o primeiro carrapato que apareceu sobre a Terra. Muitos dizem que a vida não tem sentido, nós é que temos que achar um sentido e dar a ela. De outro modo, não viveremos, sobreviveremos, isso sim. Nós é que temos que nos ocupar na vida, ocupar, eu disse. O mais é autoengano. Os indianos chamam de “sumo” a nossa energia, a nossa causa por que lutar na vida. Concordo, nada pior na vida que não ter o que fazer, não ter uma razão por que lutar, não ter um propósito com o qual sonhar, um sumo. Dizendo isso, lembro-me de uma declaração da médica americana, Gladys McGarey. Faz poucos dias que acabei de ler um dos livros dela: – “Uma vida bem vivida”. Essa mulher tem hoje 104 anos, escreveu o livro quando tinha “apenas” 102 anos. A Dra. Gladys diz que – “Sem sumo, é difícil sentir alegria, e as saúdes física e mental começam a oscilar. Em parte, é por isso que com freqüência pergunto a meus pacientes para que eles precisam viver. Porque se não conseguem responder a essa pergunta, é provável que eu só vá conseguir aliviar seus sintomas por um tempo…”. Vivo dizendo isso desde que nasci, não foi por outra razão que escolhi a Psicologia para me acolher na PUC/RS. A Psicologia nos puxa as máscaras. Fique claro, médicos não curam, remédios não curam se junto aos procedimentos médicos e a disciplina no consumo de remédios não colocarmos nossa energia de vida, de saúde, de bravura existencial, tudo como conseqüência de um “sumo”, de um propósito firme diante da vida. A vida é um vazio pleno e sem sentido se não dermos a nós um sentido por ela. A vida não está nem aí para nós, nós é que temos que assumir as rédeas dessa vida. E não esquecer, todos os nossos erros são lições. Numa primeira vez, ele pode te enganar, leitora, a culpa será dele, mas… Se ele enganá-la numa segunda vez a culpa será sua… Vale para todos nós. A vida não está nem aí para nós, nós é que temos que dar um jeito nela. A vida gosta de um cabresto…

EXEMPLOS

Os hipócritas falam muito, da boca para fora, sobre discriminações, mas… Vêm aí os Jogos Paraolímpicos (que muitos pacóvios vão dizer “paralímpicos”) e não vamos ter nas tevês as exibições de todos os jogos o tempo todo como fizeram nas Olimpíadas recém-terminadas. E os jogos paraolímpicos são os verdadeiros jogos, são os que nos constrangem pela ousadia e performance de pessoas com dificuldades físicas. E os “inteiros”, que não fazem nada vão criticar, ah, vão…

1996

Sim, foi em 1996 que li o livro: – “Aprenda a Falar Bem e impulsione sua carreira”, escrito pelo americano John W. Osborne. Livro que devia ser lido hoje “obrigatoriamente” por jornalistas, digamos, das tevês… Certa altura do livro, lê-se: – “A aparência pessoal é a primeira coisa que as pessoa vêm… Se você não se vestir apropriadamente, as pessoas podem sentir que você não merece respeito…”. E hoje, o que Osborne diria dos cabelos, das roupas e da linguagem dos espantalhos liberados pelas “direções”?

FALTA DIZER

Não vou dar nomes, mas é um despudor, uma falta de vergonha na cara pais e mães que abandonaram seus filhos e filhas quando crianças voltarem para pedir perdão depois do sucesso desses filhos. Muitos casos após as Olimpíadas. Safados oportunista$. Eles existem em todas as cidades…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.