Uma assinatura do serviço de streaming Disney+ está no centro de um processo por morte por negligência nos EUA, segundo informações do New York Post.
A gigante do entretenimento alega que, como Jeffrey Piccolo assinou o serviço de streaming por um mês, anos antes da morte de sua esposa, Kanokporn Tangsuan, ele não teria direito de processar a empresa, por teria concordado em resolver qualquer disputa por arbitragem, e não nos tribunais.
Piccolo assinou o serviço de streaming por um mês em 2019. Ele pede US$ 50 mil dólares em indenização por danos emocionais e despesas funerárias.
Médica, Kanokporn faleceu de uma reação alérgica após uma refeição no restaurante Disney Springs, na Flórida, em outubro do ano passado.
Em uma moção protocolada em 31 de maio, a Disney alegou que o contrato de usuário assinado por Piccolo ao assinar o Disney+ em seu console PlayStation determinava que “qualquer disputa” deveria ser resolvida por arbitragem individual, e que Piccolo teria novamente concordado com os termos ao usar o aplicativo “My Disney Experience” para comprar os ingressos ao parque em setembro passado, um mês antes da refeição fatídica.
Em 2 de agosto, os advogados de Piccolo rejeitaram a argumentaçõa. “A noção de que os termos de uso assinados por um consumidor ao criar uma conta no Disney+ restritngiram perpétuamente o direito daquele consumidor de levar qualquer disputa com qualquer afiliada ou subsidiária da Disney é tão ultrajantemente irracional e injusto que ofende a consciência jurídica, e esta corte não deveria manter tal acordo”, afirmaram os advogados.
Segundo Piccolo, que está processando não só a Disney mas também os funcionários do Raglan Road Irish Pub and Restaurant; o casal teria repetidas vezes alertado os funcionários das graves alergias que ela tinha à nozes e laticínios. Ela teve um choque anafilático pouco após sair do restaurante e morreu em um hospital local.