Os servidores das agências reguladoras aprovaram, em assembleia realizada nesta segunda-feira (12), uma nova paralisação nacional de 24h para o dia 15 de agosto – data do sexto encontro da mesa de negociação com o governo federal, marcado para as 14h30, na sede do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A expectativa do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) é receber uma oferta melhor do que a apresentada na última reunião com o MGI, em 29 de julho. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) já sinalizou que há chances de paralisação por tempo indeterminado.
A greve abrange a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana); Agência, Nacional de Aviação Civil (Anac); Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Mineração (ANM), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional do Cinema (Ancine) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP).
Para o sindicato, a última proposta do governo federal, que previa reajuste de 14,4% para os servidores do Plano Especial de Cargos e 23% para os da carreira, divididos em duas parcelas (2025 e 2026), não corresponde aos anseios da regulação federal e “não alcança nenhum item da pauta não-remuneratória e de fortalecimento das agências”.
O Sinagências também convocou os servidores das 11 agências reguladoras para um grande ato da “Operação Valoriza Regulação” no dia da sexta reunião da Mesa da Regulação, às 14h, em frente ao MGI (bloco C).
“Estamos em um momento muito decisivo da nossa negociação. Então, mais do que nunca, precisamos de união, precisamos mostrar nossa força para conquistar a valorização da regulação brasileira. A participação de todos, seja em Brasília ou pressionando o governo nas redes sociais, é fundamental,” afirma a dirigente sindical Yandra Torres.