O jaraguaense Guilherme Veloso, de 19 anos, talhador em indústria têxtil e estudante de programação no Unisenai, sofreu uma amputação total do braço esquerdo por recidiva de um osteossarcoma, também conhecido como câncer ósseo.
Após sete meses da cirurgia, ele tenta retomar a vida como era antes, com o trabalho e estudos, e pede ajuda da comunidade de Jaraguá do Sul para conseguir tal feito.
A luta contra a doença
Tudo começou em 2019, quando Guilherme tinha apenas 14 anos. Assim que foi diagnosticado, o então adolescente começou a fazer quimioterapia.
Durante o tratamento, também precisou fazer uma cirurgia bem extensa, de quase nove horas.
Depois dessa etapa, houve um período mais tranquilo na vida do jovem. Porém, a calmaria durou até 2021, quando houve uma recidiva. E ele precisou de mais uma cirurgia.
E isso se repetiu por mais uma vez, sendo que a última cirurgia aconteceu no final de 2023.
Na época, Guilherme tinha uma vida agitada como qualquer jovem. Estudava, trabalhava, fazia academia.
E foi fazendo atividade física que ele percebeu que algo estava errado, ao sentir dormência no braço e falta de força durante alguns exercícios.
O desconforto no braço aumentou e Guilherme voltou para o consultório. Sob orientação do médico, fez exame de biópsia, que constatou que era mais uma recidiva, com um tumor da mesma classe do anterior, porém mais agressivo.
Mesmo com os quatro ciclos de quimioterapia, o tumor não diminuiu e, por isso, aconteceu a última cirurgia, em 2023, quando teve a amputação do braço.
Como ajudar
Guilherme, que trabalha em uma empresa têxtil da cidade, foi afastado do emprego recebendo auxílio-doença.
“Devo voltar ao trabalho em breve, logo que a empresa encontrar uma vaga que eu possa desempenhar com apenas um braço”.
O jovem, que luta contra a doença há cinco anos, pede ajuda para comprar uma bicicleta elétrica, que tenha bateria para fazer uma quilometragem maior. Assim, ele vai poder se locomover e ir para o trabalho e para a faculdade.
Quem quiser e puder ajudar, pode fazer sua doação por meio da Vakinha online: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-o-gui
“Durante todo esse processo, eu nunca desanimei, sempre me mantive bem e disposto a tudo. Acredito que não adianta nada desanimar e ficar chorando. Às vezes até pode chorar, mas é bom sempre manter o bom ânimo e ter disposição”, finaliza o jovem, esperançoso de retornar ao trabalho e às suas atividades anteriores.