Na próxima segunda-feira, dia 5, se encerra o prazo das convenções homologatórias que definirão as candidaturas com vistas ao pleito de outubro. Tanto na proporcional quanto na majoritária.
A partir desse dia, teremos mais ou menos ideia de como ficará o cenário. Não apenas das candidaturas, mas das composições. Saberemos, por exemplo, qual o partido com maior número de candidatos a prefeito. E essa disputa deve ser travada entre o PL e o MDB. Partidos parceiros no âmbito estadual.
Além disso, saberemos também o total de candidaturas a vereador e, muito provavelmente, novamente veremos uma disputa igualmente acirrada entre essas duas siglas.
Agora, o mais interessante de tudo, diz respeito às coligações. O PL, do governador Jorginho Melo, que o preside em Santa Catarina, terá coligações com quantos partidos? E no volume? As coligações serão mais com o MDB, com o PP, que hoje são dois aliados estratégicos da administração estadual, diferentemente do PSD.
Aliados
Jorginho também tem, no seu guarda-chuva, partidos como o Republicanos, o PRD, Partido da Renovação Democrática, resultado da fusão do Patriota com o PTB.
Sim, Podemos
Ali à frente, é bem provável que o Podemos estará também na órbita do governador, considerando a estratégia da reeleição.
Quem manda
Se faz essa apreciação porque, antes mesmo do resultado do pleito, é fundamental saber os arranjos eleitorais. É claro que as candidaturas vão depender da chancela da Justiça Eleitoral, que tem de 15 a 20 de agosto para deliberar e confirmar, ou não, os nomes.
Projeções
Mas, tirando aqui e ali onde vão ocorrer algumas impugnações, alguns registros negados, de uma maneira geral, nada que deva comprometer o retrato das candidaturas e das coligações. De modo que, dependendo justamente dessas alianças, isso poderá provocar algum desdobramento nas coalizões que hoje o governador tem.
Reflexos
Por exemplo, se o MDB for o preferido em relação a outros partidos que hoje fazem oposição ao PL e ao governo do Estado, isso poderá exercer influência não apenas na composição do Colegiado e da administração estadual, como também poderá provocar reflexos na eleição da nova mesa diretora da Assembleia, a primeiro de fevereiro de 2025.