Dados atualizados do Boletim Epidemiológico da Dengue de Jaraguá do Sul, publicados na segunda-feira (29), apresentam os números de casos notificados, confirmados, descartados e suspeitos de dengue no município. O boletim também destaca o número de focos do Aedes aegypti e os bairros com a maior concentração de focos do mosquito.
Segundo o boletim, desde o começo do ano Jaraguá do Sul chega a um total de 24.993 casos notificados de dengue. Em relação aos casos confirmados, o município registrou 17.481 diagnósticos da doença este ano, incluindo pacientes que foram infectados duas ou mais vezes.
Até o momento, foram detectados quase 1.900 focos do mosquito Aedes aegypti e 13 mortes foram atribuídas à dengue.
Confira os números
Casos notificados: 24.993
Casos confirmados: 17.481
Casos descartados: 7.352
Casos suspeitos: 160
Número de focos: 1.896
Óbitos: 13
Casos prováveis = número de suspeitos + confirmados + inconclusivos.
Sintomas da dengue
É importante ficar atento aos sintomas da dengue, que podem incluir:
- Febre alta repentina;
- Dor de cabeça intensa;
- Dor atrás dos olhos;
- Dor nas articulações e músculos;
- Cansaço extremo;
- Manchas vermelhas na pele;
- Náuseas e vômitos.
Caso você ou alguém da sua família apresente esses sintomas, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves.
Cuidados no inverno
Apesar de a dengue ser mais comum em períodos quentes e chuvosos, é fundamental manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O mosquito transmissor da dengue pode sobreviver e se reproduzir em ambientes internos e em locais onde há água parada, mesmo com as temperaturas mais baixas.
- Guarde pneus e outros objetos que possam acumular água em locais secos e abrigados da chuva. Para maior prevenção, também é recomendado a realização de furos ou cortes para o escoamento de qualquer quantia de água que pare dentro do objeto;
- Mantenha ralos vedados ou higienizados esfregando uma vez por semana as laterais internas com uma esponja ou escova;
- Mantenha caixas e tambores de captação de água da chuva sempre vedados com tampa e tela e ainda realize higienização semanal com escova;
- Conserve a caixa d’água com a tampa completamente vedada e cubra o “ladrão” com tela;
- Coloque latas, tampas de garrafa, cascas de ovos e outras embalagens vazias em sacos plásticos bem fechados antes de descartá-los;
- Trate a água de piscinas com cloro e limpe-as uma vez por semana (utilizar uma capa como cobertura não impede os focos do mosquito);
- Elimine os pratos embaixo dos vasos de plantas. As raízes das plantas não absorvem a água que fica nos pratinhos, e portanto, não possuem utilidade;
- Evite ter plantas aquáticas e opte por plantá-las na terra. Caso opte por mantê-las na água realize a troca da água duas vezes por semana higienizando o interior do vidro;
- Lave semanalmente com escova e sabão os potes de água dos animais domésticos;
- Mantenha as calhas para água da chuva desobstruídas realizando a limpezas de maneira periódica;
- Bromélias são plantas que acumulam muita água em seu interior e acabam tonando-se criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, o controle de zoonoses orienta a substituição por outras espécies de plantas.
O uso diário e frequente de repelente é uma medida eficaz para evitar a picada do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana. Além disso, é essencial estar atento aos sintomas iniciais da dengue.