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Jaraguá do Sul chega a 24 mil notificações de dengue e mais de 17 mil casos até agora

Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases/Unsplash

Por: Milena Natali

30/07/2024 - 15:07 - Atualizada em: 30/07/2024 - 15:57

Dados atualizados do Boletim Epidemiológico da Dengue de Jaraguá do Sul, publicados na segunda-feira (29), apresentam os números de casos notificados, confirmados, descartados e suspeitos de dengue no município. O boletim também destaca o número de focos do Aedes aegypti e os bairros com a maior concentração de focos do mosquito.

Segundo o boletim, desde o começo do ano Jaraguá do Sul chega a um total de 24.993 casos notificados de dengue. Em relação aos casos confirmados, o município registrou 17.481 diagnósticos da doença este ano, incluindo pacientes que foram infectados duas ou mais vezes.

Até o momento, foram detectados quase 1.900 focos do mosquito Aedes aegypti e 13 mortes foram atribuídas à dengue.

Confira os números

Casos notificados: 24.993
Casos confirmados: 17.481
Casos descartados: 7.352
Casos suspeitos: 160
Número de focos: 1.896
Óbitos: 13

Casos prováveis = número de suspeitos + confirmados + inconclusivos.

 

Sintomas da dengue

É importante ficar atento aos sintomas da dengue, que podem incluir:

  • Febre alta repentina;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Dor nas articulações e músculos;
  • Cansaço extremo;
  • Manchas vermelhas na pele;
  • Náuseas e vômitos.

Caso você ou alguém da sua família apresente esses sintomas, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves.

Foto: Divulgação/PMJS

Cuidados no inverno

Apesar de a dengue ser mais comum em períodos quentes e chuvosos, é fundamental manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O mosquito transmissor da dengue pode sobreviver e se reproduzir em ambientes internos e em locais onde há água parada, mesmo com as temperaturas mais baixas.

  • Guarde pneus e outros objetos que possam acumular água em locais secos e abrigados da chuva. Para maior prevenção, também é recomendado a realização de furos ou cortes para o escoamento de qualquer quantia de água que pare dentro do objeto;
  • Mantenha ralos vedados ou higienizados esfregando uma vez por semana as laterais internas com uma esponja ou escova;
  • Mantenha caixas e tambores de captação de água da chuva sempre vedados com tampa e tela e ainda realize higienização semanal com escova;
  • Conserve a caixa d’água com a tampa completamente vedada e cubra o “ladrão” com tela;
  • Coloque latas, tampas de garrafa, cascas de ovos e outras embalagens vazias em sacos plásticos bem fechados antes de descartá-los;
  • Trate a água de piscinas com cloro e limpe-as uma vez por semana (utilizar uma capa como cobertura não impede os focos do mosquito);
  • Elimine os pratos embaixo dos vasos de plantas. As raízes das plantas não absorvem a água que fica nos pratinhos, e portanto, não possuem utilidade;
  • Evite ter plantas aquáticas e opte por plantá-las na terra. Caso opte por mantê-las na água realize a troca da água duas vezes por semana higienizando o interior do vidro;
  • Lave semanalmente com escova e sabão os potes de água dos animais domésticos;
  • Mantenha as calhas para água da chuva desobstruídas realizando a limpezas de maneira periódica;
  • Bromélias são plantas que acumulam muita água em seu interior e acabam tonando-se criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, o controle de zoonoses orienta a substituição por outras espécies de plantas.

O uso diário e frequente de repelente é uma medida eficaz para evitar a picada do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana. Além disso, é essencial estar atento aos sintomas iniciais da dengue.

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Milena Natali

Redatora de entretenimento e cotidiano.