Quando ela apareceu tive vontade de dar um abraço nela, um beijo nela, um sussurro no ouvido dela. Um sussurro para dizer: – “Que belo exemplo tu estás dando, que mulher brava, guerreira tu és…”. Estou falando de Céline Dion, 56 anos, cantora canadense que, no alto da Torre Eiffel, em Paris, cantou uma música angelical e com a fleuma das pessoas especiais. Céline entrou para a história das músicas épicas cantando no filme Titanic, o filme de maior bilheteria na história do cinema. Inesquecível. Muitos não sabem, Céline tem uma doença muscular incurável, “a síndrome da pessoa rígida”, doença que a faz gemer dia e noite, e a ouvindo nas Olimpíadas, chorei. Que voz, que sentimentos na voz, que desafio essa mulher está enfrentando. Ao ouvi-la na abertura dos Jogos Olímpicos fiquei pensando no acerto magnífico de quem a programou para cantar num momento tão especial. As olimpíadas são um desafio aos atletas, ninguém se garante em nada antes das disputas, mas… Preparam-se, esgotam-se em treinamentos repetitivos que só os hercúleos suportam. Céline está entre esses “atletas”. Sua luta por superação, sua gana para continuar cantando, sua intrepidez para levar adiante seu propósito de cantora na vida passa-nos uma lição e aviso: nunca desistir, enquanto há vida há esperança, não é isso que diz o provérbio? Muitos diante de um desafiozinho qualquer, de um escorregão natural ao longo das estradas da vida, desistem. Inventam desculpas, mesmo que aparentemente, ou de modo real, o embaraço seja mesmo um sério desafio, e desistem de lutar. Quem desiste de lutar, seja sob o aspecto que for, perdeu. E quem aparentemente perde uma luta, uma causa, lutando, nunca perde no jogo da vida.
Ouvindo a Céline, brava, hirta sobre o palco, sob as luzes da Torre Eiffel, cantando com a alma da sua vida de cantora, não vi como não chorar. Que vontade de subir naquele palco e abraçar essa mulher. Os desafios dela não têm um horizonte luminoso no logo ali da vida, mesmo assim ela não desiste. Uma lição bem apropriada e no lugar certo, nas olimpíadas, onde só chegam os vencedores dos desafios. Ah, e é bom não esquecer, as vitórias são nossas asas, as derrotas, nossas esporas. Céline, ksss.
PARABÉNS
Os franceses organizaram as Olimpíadas com todos os símbolos das “diversidades”, hoje tão apregoadas aqui no Brasil, pois mesmo assim ouvi muitas críticas antipáticas contra a festa. A pira Olímpica, por exemplo, foi acesa por uma mulher e um homem, é assim que se faz, afinal, não equilibrar a gangorra das igualdades num meio a meio é discriminação. Aos franceses magníficos, cumprimentos!
BRASIL
Em Nova Mutum, Mato Grosso, um canalha matou, a mando do ex-marido, uma jovem de 34 anos. Foi preso, confessou tudo nos pormenores, dizendo que deu a primeira facada e ela já caiu… Foram 30 facadas. Pois esse canalha é chamado pela imprensa pútrida e medrosa de “suspeito”. Esse um dos aspectos do crime, outro é a pena que ele vai pegar e, claro, o marido covarde. Pena? Se esses caras não pegarem prisão “daquelas”, não se queixem os metidos quando o povo começar a sair às ruas, não a sair por ditadores, mas por decência, justiça e ordem.
FALTA DIZER
Muitos “bobinhos” criticando os resultados do Brasil nas Olimpíadas… Os trouxas não sabem que os que estão nas Olimpíadas estão lá por eles, o país dos enganadores não investe em escolas e em nada a beneficiar o crescimento do povo. O povo que se vire, é o que eles pensam…