Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Ah, se eu fosse rico! – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

27/07/2024 - 07:07

Todos já ouvimos essa frase ou, pior, já a dissemos: – Ah, se eu fosse rico! O diacho é a pessoa ser “rica” e não se dar conta disso. – “Ué, Prates, como é que alguém pode ser rico sem saber”? Com muito nojo, li, outra vez, a mesma notícia, a mesma informação, mas… Atualizada. Um estudo de pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicado pela revista de negócios “Forbes”, faz-nos saber que 72% dos ricos, dos grandes empresários, são infelizes, a maioria vive sob estresse, ansiedade, depressão e de todos os outros tipos de doenças mentais. E quem não sabe disso? Os trouxas, os que são ricos e não sabem de sua riqueza. Vamos lá, vamos a um levantamento de suas riquezas. Você está respirando bem? Que beleza, o ar que respiramos é o sumo da energia universal, vale dizer, vida. Muitos estão entubados neste momento… Estás em condições de caminhar até à loja da esquina? Ótimo, as pernas estão saudáveis. Tens liberdade para ir e vir, quando bem entenderes? Tens liberdade para não aceitar a prepotência de alguém? Podes estudar para melhorar a performance no trabalho? Podes, livremente, escolher um trabalho ou se qualificar para ele? São tantas as perguntas tolas que vou parar por aqui. As pessoas tendo saúde, liberdade e consciência são ricas, riquíssimas, podem fazer da vida o que bem entenderem, sem baixar a cabeça para os existencialmente pobres na vida. Muitos dos ricos, mas paupérrimos na cabeça, sofrem da danosa síndrome do “não suficiente”. O babaca é o mais rico do mundo, mas o babaca cai de quatro e fica pastando, sofre da doença psiquiátrica do “não suficiente”. A riqueza da vida está, antes de tudo, na cabeça das pessoas. Todos temos a riqueza da liberdade para nos proclamarmos felizes, um diálogo interno que os ricos de vida sabem bem… Mas podemos, com todas as liberdades da democracia existencial, nos vermos tristes, infelizes. Decisão pessoal, e não me venham com desculpas circunstâncias. Ser feliz ou infeliz é um ponto de vista. Muitos, por exemplo, optam pela infelicidade ao preservar um casamento sem graça e infeliz. Decisão burra, interesseira, mas pessoal… Ah, se eu fosse rico! Aposto que você já é, talvez não se tenha dado conta…

MÉDICA

Só quero ver no que vai dar… Uma médica, neurologista, num hospital em Minas Gerais, esta semana, raptou, uma menina recém-nascida e levou-a para ela. Um seqüestro bárbaro, a mãe da criança em desespero, imagine… A médica foi presa, dizendo- se vítima de um surto e tal… E daí? Vai ficar presa, vai ser cassada pelo Conselho dos médicos? Vai? Estou pagando para ver. Vou esperar. Ah, vou esperar. Era só o que faltava… Ah, vou esperar, ou…

FAMA

Somos diferentes, e que bom que somos diferentes. Imagine se todos fôssemos iguais… Danação pura. Digo isso, lendo sobre a cantora Adele, britânica, linda e talentosa. Adele está anunciando pausa na carreira para fazer outras coisas criativas. Ela está dizendo que adora fazer música, mas que o lado fama ela odeia. Pode isso? Pode, somos diferentes. A maioria que anda por aí jogaria a mãe da ponte por um dedinho de fama… Não é mesmo “influenciadores”?

FALTA DIZER

Não sou eu quem tinha que dizer o que vou dizer, tinham que ser os pais, os professores. Ouça esta manchete: – “Laudo acha anfetamina em cigarros eletrônicos de Santa Catarina”, jornal de São Paulo. Cigarros eletrônicos? E por que os estúpidos não “fumam” livros para abrir a cabeça? Danem-se.

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.