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Recém-nascida é sequestrada por médica que fingiu ser funcionária do hospital

Momento em que mulher sai do hospital Foto: Reprodução

Por: Luana Maia

24/07/2024 - 16:07 - Atualizada em: 24/07/2024 - 16:49

Uma recém-nascida foi sequestrada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal em Uberlândia.

O caso acontece no fim da noite desta terça-feira (23), por volta das 23h30.

A mulher se apresentou na portaria como funcionária do hospital.

Após isso, pegou a criança dos pais dizendo que a levaria para se alimentar e fugiu com a criança dentro de uma mochila.

Ela foi presa de manhã e a vítima foi encontrada em uma clínica em Itumbiara, em Goiás, cerca de 143 quilômetros do local do sequestro.

Segundo a PM, uma funcionária da portaria do hospital afirmou que a mulher estava vestida com trajes médicos e carregava um crachá.

Ela relatou que a autora disse se chamar Amanda e cobriria a falta de uma funcionária.

A funcionária entrou em contato com os seguranças e com o setor de clínica médica.

Diante do questionamento, ela foi informada que a equipe do setor estava completa.

Conforme a polícia, o pai da criança contou que descansava com a esposa quando a sequestradora se identificou como médica e disse que levaria a recém-nascida para tomar leite no “copinho”.

De acordo com o relato do pai à PM, a autora entrou em uma sala em frente ao quarto onde eles estavam e fechou a porta, enquanto ele esperava no corredor.

Após alguns minutos, a mulher deixou a sala com um cobertor nas mãos e uma mochila amarela nas costas e afirmou que uma enfermeira dava leite à criança.

Com a demora, ele perguntou sobre a filha a uma funcionária, mas foi informado de que nenhum profissional teria pegado a bebê. O homem, então, acionou a segurança do local.

Um dos vigilantes do hospital contou a PM que depois de ser informado sobre a atitude suspeita no hospital, abordou a mulher logo após ela sair de um banheiro.

Ele teria perguntado se ela “precisava de alguma coisa” e a autora disse que ela já estava de saída, pois faria um plantão no local, mas havia sido informada de que o quadro de funcionários já estava completo.

O trabalhador disse aos militares que acompanhou a mulher até a saída, pois não tem permissão para revistar pessoas que entram na unidade de saúde.

O vigilante disse que o sumiço da recém-nascida só foi informado após a criminosa deixar o hospital.

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), administradora da unidade, afirma que, logo após o ocorrido, funcionários do hospital acionaram a PM.

A empresa diz ter iniciado uma apuração interna sobre o caso.

*Com informações do site O Tempo*

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Luana Maia

Acadêmica de jornalismo e estagiária do OCP News