Em momento crucial para campanha, Biden confunde Zelensky com Putin e Kamala com Trump

Divulgação

Por: Pedro Leal

11/07/2024 - 21:07 - Atualizada em: 11/07/2024 - 21:42

Em pronunciamento no encerramento da Cúpula da Otan, em Washington, nesta quinta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou que é a pessoa mais qualificada para ser presidente e que continuará com sua campanha presidencial, apesar da pressão de aliados por sua desistência nos últimos dias.

As informações são do portal G1.

A coletiva de imprensa, no entanto, foi marcada por novas gafes. Perguntado sobre sua vice-presidente, Kamala Harris, Biden a confundiu com seu adversário Donald Trump.

Ele se enrolou com as palavras e a chamou de “vice-presidente Trump”. Pouco antes da coletiva, havia chamado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de “presidente Putin”.

A coletiva era vista como uma oportunidade decisiva para tentar provar aos eleitores norte-americanos de Biden estaria mentalmente apto a servir mais quatro anos na presidência, após seu chocante fracasso no debate contra Donald Trump.

O presidente também falou na condição de candidato, dizendo frases como “se eu for eleito”, fazendo promessas de campanha e dizendo que “precisa terminar o trabalho”.

Biden também citou assuntos internos, como a taxa de inflação nos EUA e a fronteira com o México. O presidente também focou nos seus esforços na política internacional, citando a guerra na Faixa de Gaza –entre Israel e o grupo terrorista Hamas– e o progresso nas negociações por um cessar-fogo.

Ele também foi questionado quanto À possíveis novos exames cognitivos. O presidente reiterou sua retórica sobre um novo exame, disse que nenhuma autoridade médica pediu a ele um novo exame e “se me disserem que eu precise fazer outro exame cognitivo, eu o farei. Não sou oposto a fazer caso meus doutores o peçam”.

Na terça (9), o editorial do jornal americano The New York Times, tradicionalmente alinhado ao partido Democrata, afirmou que Biden está “passando vergonha” e “colocando o seu legado em risco” ao manter a candidatura e “parece inapto” para um novo mandato.

Apesar disto, Biden insiste ser o melhor democrata para derrotar Trump, o qual descrever como “uma ameaça existencial à democracia”

Notícias no celular

Whatsapp

Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).