Em 2019 a DPCAMI de Jaraguá do Sul iniciou investigação para apurar crime de estupro de vulnerável.
O crime foi cometido por um homem que, em meados de 2015, passou a residir em imóvel locado pertencente à família da vítima.
O autor passou a frequentar a casa da vítima e foi conquistando a confiança do menino, então com 12 anos, e de seus pais.
Com isso, passou a visitar o menor quando bem entendesse, levá-lo para a própria residência e também dar caronas a ele em seu veículo.
Com essa dinâmica, iniciada entre 2015 e 2016, o homem começou a mostrar suas reais intenções em relação ao garoto, passando a praticar com ele atos libidinosos.
Após o 14° aniversário da vítima, o autor continuou proferindo ameaças ao adolescente e à família dele.
Ele continuou a praticar e a deixar que fossem praticados atos libidinosos até o mês de outubro de 2019.
As investigações evoluíram com os laudos psicológico, psiquiátrico, pericial de violência sexual, além de depoimentos de testemunhas.
Ao final do relatório firmado pela autoridade policial com toda a dinâmica do evento criminoso, o investigado foi indiciado na fase policial por crime de estupro de vulnerável contra menor de 14 anos e também por ter cometido crime de estupro contra o mesmo menor quando já era maior de 14 anos.
O Poder Judiciário recebeu a denúncia e a sentença judicial foi prolatada em 7 de março de 2022 com a condenação do réu ao cumprimento de 15 anos de pena privativa de liberdade.
A defesa então apresentou recurso de apelação com suas razões de apelação ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina em março de 2022, porém, sem sucesso.
Assim, em 1º de março de 2024 foi decretada a prisão do réu e cumprida no dia 5 de março de 2024.
O condenado foi encaminhado ao Presidio Regional de Jaraguá do Sul e passou por audiência de custódia.
Todos os argumentos da defesa foram rechaçados pelos tribunais superiores mostrando mais uma vez o trabalho realizado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso de Jaraguá do Sul.