O furacão Beryl, de grandes proporções, ganhou força e atingiu a categoria 5, a mais alta da escala de medidas.
O fenômeno começou como uma instabilidade no dia 25 de junho, tomou força no dia 28, quando se transformou em uma tempestade tropical.
No dia 30 de junho, foi classificado como furacão de categoria 4 e alerta de extremo perigo.
Nesta segunda-feira (1), ele subiu para a categoria 5 e atingiu o Caribe.
Perigoso, ele vem acompanhado de tempestades e faz estragos por onde passa, com ventos fortes que podem atingir até 260 quilômetros por hora.
A previsão é que ele chegue até a Jamaica na quarta-feira (3), segundo informações do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
O NHC também emitiu um alerta para avisar sob a possível chegada do furacão Berryl na costa do México ainda nesta semana, mas também é esperado que o fenômeno perca força conforme avança.
O furacão já causou uma morte em São Vicente e Granadinas, no Caribe, local que já foi devastado pela força do fenômeno, que deixou rastros por onde passou, com prédios danificados, inundações e trechos sem eletricidade, serviço de internet e água. As escolas e o aeroporto estão fechados, e os hospitais estão atuando em modo operacional.
O Beryl é o primeiro furacão da temporada, que vai de 1º de junho a 30 de novembro, e sua ferocidade já alcançou uma marca histórica.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou que por ser precoce e, ao mesmo tempo, tão forte, o fenômeno é um “precedente para o que tememos que seja uma temporada de furacões muito, muito, muito ativa e muito perigosa, que terá impacto em toda a bacia”.
Furacões dessa categoria podem causar danos catastróficos, danificando casas, destruindo infraestruturas e ser o motivo de várias mortes.