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STF quer gastar até R$ 345 mil para monitoramento das redes sociais

STF vai discutir se uma empresa que hospeda site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos | Foto: Fellipe Sampaio/STF

Por: OCP News Florianópolis

17/06/2024 - 14:06 - Atualizada em: 17/06/2024 - 14:23

Supremo Tribunal Federal (STF) quer contratar uma empresa para fazer o monitoramento em tempo real de tudo o que é dito sobre o próprio Tribunal e seus ministros nas redes sociais, informando também o georreferenciamento das postagens – ou seja, rastrear de onde elas partiram. A informação é da Gazeta do Povo.

Para tanto, a Suprema Corte abriu um processo licitatório na sexta-feira (14) com o objetivo de selecionar a empresa que prestará o serviço 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias no ano – a duração prevista é de um ano. O valor máximo do contrato é de R$ 345 mil.

Por meio da contratação, a Suprema Corte deseja saber tudo que se fala sobre ela nas redes sociais. A empresa que vencer a licitação precisará fazer acompanhamento constante do Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Flickr, TikTok, Linkedin e de blogs.

O contrato ainda estabelece que a responsável envie relatórios diários, semanais e mensais. Segundo o edital, a contratada deverá avaliar o impacto geral de todas as manifestações para a imagem do STF nos relatórios que enviar à Corte.

O monitoramento deverá mostrar a evolução da imagem do Supremo nas redes e os assuntos mais relevantes abordados pelos usuários. Diante dessa averiguação, também precisará propor ações para aprimorar o posicionamento da Suprema Corte nas redes.

Assim, as publicações e menções ao STF devem ser classificadas como positivas, negativas ou neutras. A empresa ainda precisará identificar os principais influenciadores e detratores da Suprema Corte nas redes e fornecer sugestões de “aprimoramento da comunicação com esses públicos”.

Para realizar o monitoramento, empresa precisará dispor de uma ferramenta digital, que pode ser terceirizada, e deverá fornecer até 6 senhas para que funcionários do próprio Supremo possam acessá-la.

De acordo com o edital a aplicação deve ser capaz de “identificar públicos, formadores de opinião, discursos adotados, georreferenciamento da origem das postagens, bem como avaliar a influência dos públicos, dos padrões das mensagens e de eventuais ações organizadas na web”.

Antes do pregão, a empresa 2KS Agência Digital Publicidade solicitou a impugnação da licitação. A empresa questionou um dos parâmetros de qualificação técnica das candidatas, que determina o monitoramento de pelo menos 150 mil citações/mês. Em resposta, o STF decidiu pelo seguimento da licitação.

 

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