Desafiando a noção tradicional de aposentadoria, as pessoas podem, sim, permanecerem ativas, produtivas e satisfeitas, mesmo após atingirem a idade tradicional de aposentadoria
Há que se desafiar a noção tradicional de aposentadoria, com uma perspectiva inovadora e inspiradora sobre o envelhecimento e a continuidade da vida profissional, pois as pessoas podem, sim, permanecerem ativas, produtivas e satisfeitas, mesmo após atingirem a idade tradicional de aposentadoria.
Observando-se de perto as transformações econômicas, sociais e demográficas que influenciam a maneira como as pessoas encaram o trabalho e a aposentadoria, bem como o aumento da longevidade e as mudanças no mercado de trabalho, o modelo tradicional de aposentadoria vem sendo questionado. Ou seja, a sociedade vem se adaptando a uma nova realidade, onde a idade não é mais um fator limitante para a produtividade e a realização pessoal.
Atualmente, a aposentadoria não pode, mais, ser vista como um fim, mas como uma transição para uma nova fase de vida. A redefinição desse conceito baseia-se no fato de que as pessoas podem continuar a trabalhar, sob formas que lhes tragam satisfação e significado, em que a ideia central é que a aposentadoria tradicional, caracterizada por inatividade, pode ser substituída por um período de novas oportunidades.
Tudo, também, porque é um desperdício a não valorização da experiência acumulada ao longo da vida profissional de um aposentado. Afinal, a experiência dos idosos é um ativo valioso que pode beneficiar empresas e a sociedade como um todo. Por exemplo, os profissionais mais idosos podem atuar como mentores, consultores e em outras funções (entre as quais, as de trabalhos voluntários e/ou beneficentes), que bem aproveitem seu conhecimento e habilidades.
De outro lado, para não se aposentarem completamente, as pessoas devem estar dispostas a aprender e a se reinventar, através de educação contínua e atualização profissional, pois, segundo uma velha máxima, “nunca é tarde para se adquirir novos conhecimentos e competências”.
Ainda, os aposentados precisam encontrar um equilíbrio entre trabalho e lazer, algo crucial para uma vida longa e satisfatória. Para isso, ao invés de abandonar completamente o trabalho, as pessoas devem optar por reduzir a carga horária, trabalhar mais em projetos de interesse pessoal ou, até mesmo, iniciar novos empreendimentos que lhes tragam prazer e realização.
Em outras palavras, nessa abordagem não convencional à aposentadoria, os idosos podem continuar a contribuir para suas áreas de atuação ou encontrarem novas paixões e formas de trabalho, ou seja, tais narrativas evidenciam que, com mentalidade e planejamento corretos, é possível ter-se uma “segunda carreira” ou até mesmo uma “terceira carreira” cheia de significado e propósito.
No caso das empresas, elas, também, estão precisando se adaptar, com políticas e práticas que valorizem e integrem os trabalhadores idosos, promovendo a diversidade etária no ambiente de trabalho. Isso inclui desde a criação de programas de mentoria até a adaptação das condições de trabalho para atender às necessidades dos profissionais mais experientes.
Que fique claro, então, que a aposentadoria não precisa ser um ‘ponto final’, mas sim uma ‘vírgula’ na história da vida, já que o envelhecimento pode ser uma fase rica em possibilidades, quando se está disposto a abraçar mudanças e a continuar se desenvolvendo.
Em resumo, preservando-se o bom humor (um ótimo antídoto ao envelhecimento), mantendo-se o corpo em movimento, cuidando-se com a alimentação e o sono, bem como incluindo-se preciosos momentos de lazer e amizade, pode-se aderir ao que respondeu, recentemente, Galvão Bueno (nascido em 1950): “me aposentar ?!? jamais … só quando Deus me chamar !!!”
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Emílio Da Silva Neto
PhD/Dr.Ing, Pós-Doc, Ex-Diretor Superintendente WEG
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