Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Corda ou cordinha? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

14/06/2024 - 07:06 - Atualizada em: 14/06/2024 - 10:49

Você tem uma corda ou uma cordinha no pescoço? Todos temos, queiramos ou não, sejamos ricos ou pobres. Essa corda ou cordinha é um incômodo, e os incômodos, sabemos, são de todos os tamanhos, aborrecem e queremos chutá-los da nossa vida. Não há quem escape. Muitos se dão por vencidos diante de certos desafios da vida, pessoas que olham para lados e não vêem uma porta de saída. Sempre há uma saída. E essa saída vai depender do espírito de luta da pessoa. Aliás, vale lembrar aquela frase simbólica, aquela que diz que “Ela não sabia que era impossível foi lá e fez”! Não saber que algo é “impossível” nos leva ao atrevimento das ações ousadas, difíceis e não raro vencedoras. Ocorre que as pessoas, por maioria, não se vêem competentes o suficiente para atrever-se, enfrentar e vencer certos desafios. Dessa impotência humana nasceram os credos religiosos, as superstições, os ritos, os processos “metafísicos”, enfim, que nos ajudariam, nos dariam sorte e condições para vencer desafios assustadores, ou nem tanto. Ontem, li um artigo sobre “rituais supersticiosos para atrair a sorte”, artigo da revista “Seleções”. A velha história de o ser humano valer-se de um “metafísico” inventado por ele mesmo para buscar sorte e dar-se bem na vida. Todos os credos religiosos foram inventados por seres humanos para obter por vias “superiores” a força de que não dispõem, mas precisam ou desejam. O sujeito reza, usa de um rito criado, inventado, dá três pulinhos nas ondas do mar, procura por um trevo de quatro folhas, faz de tudo para ter sorte. Esquecemos que a sorte nos vai sempre ajudar quando temos fé… Fé em nós mesmos, a fé que nos dá todas as forças para as possíveis vitórias humanas. Essa é a verdadeira fé, a que temos em nós mesmos. Lembro também de um filme de piratas, filme americano, o “mocinho” do filme estava com uma espada cutucando sua garganta, empurrado contra um mastro do navio, quando o bandido que o rendia lhe pergunta debochadamente: – “E aí, te entregas”! E o mocinho do filme responde: – “Ainda não comecei a lutar”! É o que temos que dizer a nós mesmos ainda que diante de uma aparente derrota. Será que é derrota mesmo? Lutar, crer e vencer. Tudo é possível ao que crê…

AMOR

Amor é uma palavra muito desgastada, até digo que perdeu muito do significado nos dias de hoje. E a primeira prova são os desacertos entre os casais e o acelerado número de divórcios. Divórcios apressados como apressados foram os “ajuntamentos”. Quem ama não se separa, claro, um amor mútuo e alicerçado sobre o conhecimento recíproco e o igualmente respeito recíproco. Desejo e pressa divórcio na certa…

DESCULPAS

Todos os dias, aqui ou ali, fatos se repetem; por exemplo, um vagabundo bate na mulher ou dirigindo um carrão atropela e mata. Não falta um idiota para defender o criminoso sob o argumento de que ele tinha bebido antes do “acidente”. Sem essa, ordinários! O álcool ou qualquer droga não altera o caráter da pessoa. Acelerar o carrão ou bater na mulher é questão de caráter, não de bebida ou drogas. Ferro nos vagabundos, ferros “inesquecíveis”. Vagabundos!

FALTA DIZER

Muitos batem o pé contra as escolas cívico-militares. Nada contra, afinal, estamos numa democracia. A questão, todavia, é a falta de educação e de disciplina dos jovens por parte dos pais omissos. Se os pais de “cio” fizessem a sua parte, educando severamente seus filhos, o Brasil seria outro. Acordem, papaizinhos!

 

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.