Os diferentes fazem a diferença – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

13/06/2024 - 07:06

O ser humano já pensou em tudo sobre nossas vidas aqui na Terra. Já pensou, por exemplo, como seria a vida se tivéssemos tudo de mão beijada, sem precisar trabalhar nem fazer qualquer esforço físico cansativo… Como seria essa vida? Como seria a vida se pudéssemos ter ao nosso lado a primeira pessoa sobre quem jogamos os olhos e achamos que ali estava o nosso amor? Como seria ter tudo de que precisamos ou sonhamos sem precisar sair da cama dos confortos, hein, como seria? Já foi dito que se tudo fosse de fato assim, colher sem precisar ter semeado, que já não mais teríamos vida sobre a Terra, os humanos teriam desaparecido por suicídios. Nada pior que a vida dos confortos garantidos. Aliás, não fosse assim, os ricos seriam sempre felizes e os pobres infelizes. É exatamente o contrário, há mais pobres felizes que ricos… Quem duvidar é um alienígena, um ET… A diversidade é tudo, é o que dá vida à vida, ainda que muitos pensem que não. Dia destes falei aqui, e roguei pragas infernais a quem fez o que fez. Contei a história de uma mulher em Florianópolis que ia pela calçada quando ouviu um barulho estranho dentro de uma lata de lixo. Parou, abriu a lata e viu um saco plástico se mexendo… Abriu o saco plástico e dentro havia vários cachorrinhos recém-nascidos. Tem cabimento alguém fazer isso com bichinhos? Claro que tem, as cabeças cheias de… (daquilo, fétido) fazem o que fazem. De outro lado, há os que fazem o bem sem olhar a quem. E digo isso também para contar de uma imagem que vi quando das enchentes no Rio Grande do Sul. Uma casa de madeira, uma casa pobre, com água a ameaçar a todos… Nas imagens da tevê, um homem se abaixa dentro d’água e vai rastejando, não era possível nadar, e some debaixo da casa… De repente ele reaparece e traz na mão uma coisa deste tamanhinho… Era um cachorrinho recém-nascido, uma pulguinha no tamanho. Fiquei pensando no gesto daquele homem, homem do povo, pobre, mas… Um anjo determinado a salvar uma vidinha, uma vidinha por muitos desprezada, afinal, salvar um bicho é perda de tempo, é o que pensam. Não fossem os “diferentes” este mundo seria uma enchente pútrida….

DÍVIDAS

Circulo pela praia do Campeche, onde moro em Florianópolis. Conheço os restaurantes da área, nada barato, mas… Todos os dias muita gente almoçando, famílias. Não é área de endinheirados, de ricos. E aí leio nas páginas econômicas que – “Endividamento das famílias sobe a 78% em maio”. Isto é, quase oito pessoas em 10 estão com a corda no pescoço no Brasil. Pudera, os irresponsáveis não sossegam o facho e saem para gastar o que não têm. Não reclamem, irresponsáveis!

MODERNOS

Juventude moderna… Aonde, na Suécia? Ouvi ontem no “Sem Censura”, da TV Brasil, uma médica pneumologista falando da loucura e das danosas conseqüências do uso de cigarros eletrônicos de parte, especialmente, de jovens. Vão se ferrar na certa, mas… Estão na moda. E os omissos pais não sabem disso, não impedem, não baixam o laço sobre esses idiotas da modernidade estúpida? Os pais? São os piores!

FALTA DIZER

Li num jornal de São Paulo, esta semana, uma engenheira civil falando das dificuldades das mulheres engenheiras no mercado de trabalho. Sei da razão. Elas são muitíssimo melhores que homens nessa área, daí vem o ferro da rejeição de parte dos que se acham. Batam o pé, gurias, o mercado é de vocês.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.