Mesmo após o fim da greve dos professores, Na manhã desta segunda-feira, 27 de maio a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi palco de mais um episódio de tensão e conflito. Estudantes mascarados, autodenominados como defensores da paralisação estudantil, impediram a entrada de alunos e professores na instituição.
O movimento tem como principal reivindicação o reconhecimento oficial do direito de paralisação estudantil e a garantia de reposição das aulas perdidas. “Se o reitor aceitar isso, melhor renunciar e entregar a reitoria de uma vez para o DCE!”, exclamou um dos estudantes contrários ao movimento, que preferiu não se identificar.
Nesta terça-feira (28), às 14h, o Conselho Universitário da UFSC se reunirá para discutir a proposta de resolução que reconhece o direito de paralisação dos estudantes e estabelece a reposição programática das aulas.
Após duas semanas de paralisação, os professores da UFSC decidiram encerrar a greve. Contudo, alguns setores, incluindo estudantes e técnicos administrativos, permanecem em estado de paralisação, o que continua a afetar as atividades na universidade. A manutenção dessas paralisações tem sido vista por muitos como uma forma de pressão adicional para alcançar suas demandas.