O governo do Irã descartou a tese de ação criminosa na queda do helicóptero Bell 212 que transportava presidente do Irã, Ebrahim Raisi, e caiu em uma região montanhosa no último domingo (19). Raisi morreu no local.
Segundo as investigações, a aeronave estava na rota inicialmente planejada e não tinha marca de balas, aponta relatório preliminar da investigação.
As informações são da agência iraniana Tasnim News.
Raisi e mais sete pessoas a bordo, incluindo outros oficiais do governo iraniano, morreram no acidente.
Divulgado na quinta-feira (23) pelas Forças Armadas iranianas, o relatório informa ainda que o piloto fez contato um minuto e meio antes da queda com os outros dois helicópteros —as três aeronaves voltavam de região próxima à fronteira com o Azerbaijão.
Nada suspeito foi observado nas conversas entre o controle de tráfego aéreo e a tripulação, ainda segundo o relatório, informou a agência iraniana Tasnim News. A aeronave pegou fogo ao atingir o solo.
O relatório preliminar reforça a hipótese de que o helicóptero caiu em razão das más condições climáticas. Imagens divulgadas pela IRNA mostraram que o local do acidente é uma encosta íngreme em uma cadeia de montanhas a 20 quilômetros da fronteira com o Azerbaijão.
As investigações sobre as causas da queda prosseguem, de acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas do Irã.