O ex-advogado de Donald Trump, Michael Cohen – a principal testemunha do julgamento criminal contra o ex-presidente na cidade de Nova York – afirmou nesta segunda-feira (20) que chegou a roubar dinheiro das empresas do ex-presidente dos Estados Unidos.
As informações são do portal G1.
Cohen foi advogado de Trump durante anos; neste período, teria roubado ao menos US$ 30 mil (cerca de R$ 153 mil) de seu antigo chefe.
Trump é acusado de ocultar contabilmente um pagamento para a atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha de 2016, quando foi eleito presidente.
O dinheiro, segundo a Promotoria, foi uma forma de comprar o silêncio da atriz pornô para conseguir ser eleito, mas o valor nunca foi registrado como gasto eleitoral, e, sim, honorários para Cohen, que era advogado de Trump na época.
Cohen é a última testemunha da acusação; a defesa de Trump alega que o advogado não é confiável e que ele quer se vingar do ex-presidente.
A história do roubo do dinheiro foi relatada após uma pergunta de Todd Blanche um dos representantes da defesa.
Cohen era advogado de Donald Trump e ficou incumbido de fazer um pagamento a uma empresa de tecnologia. A Organização Trump deu a ele US$ 50 mil para o pagamento, mas ele só entregou US$ 20 mil (em notas) e ficou com o resto.
O juiz do caso, Juam Merchan, afirma que espera que os argumentos finais das partes sejam apresentados no dia 28 de maio.
Cohen é a última testemunha da acusação e não está claro ainda se a defesa vai chamar alguém para prestar depoimento na frente dos jurados –e nem se o próprio Donald Trump vai ser questionado.
Os advogados de defesa disseram que ainda não decidiram se Trump vai testemunhar –essa é considerada uma tática arriscada, porque os promotores também podem fazer perguntas a Trump se a defesa o convocar.