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Acompanhamento da saúde dos colaboradores diminui desperdício de recursos, mostra pesquisa

Divulgação/AsQ

Por: Pedro Leal

13/05/2024 - 13:05 - Atualizada em: 13/05/2024 - 13:59

O acompanhamento de um grupo de 1.186 indivíduos residentes em Goiás durante um ano traduziu em números o impacto de ações de prevenção e atenção em saúde sobre o bem-estar das pessoas e a diminuição de desperdícios com procedimentos desnecessários. O trabalho foi feito por enfermeiros, médicos, nutricionistas e outros profissionais da equipe da AsQ, especializada em gestão de saúde para empresas.

Em doze meses, a redução na taxa de internações por condições evitáveis representou uma economia de mais de R$ 166 mil. As despesas evitadas com consultas em pronto-atendimento passaram de R$ 14 mil e a diminuição de gastos com consultas eletivas foi de R$13 mil. A projeção de custo evitado em 12 meses foi de R$ 1 milhão, equivalente a 14% dos gastos da empresa com saúde.

A atuação da equipe de saúde é bastante abrangente. Os pacientes passaram por uma avaliação inicial e uma segmentação – definida a partir do diagnóstico da realidade de cada um. A partir daí, equipes multidisciplinares traçaram planos para cada tipo de perfil de colaborador – indivíduos com doenças crônicas, fumantes, sedentários, obesos, entre outros. Cada grupo teve um acompanhamento específico, com consultas periódicas, orientação sobre alimentação, apoio psicológico, entre outros cuidados.

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Indivíduos com maior necessidade de acompanhamento, por exemplo, tiveram, em média, 5,45 consultas na atenção primária à saúde em um ano. O percentual de exames de mamografia realizados cresceu 60% – e ultrapassou a média nacional de cobertura, alcançando 72,4% das pacientes com idade para realização do procedimento. A alta no volume de exames de citopatologia preventivos de câncer foi de 77% e nas colonoscopias, de 29%.

“A atenção à saúde e a criação de programas de cuidado, com ações preventivas e exames que antecipam diagnósticos e facilitam tratamentos, geram economia e, ao mesmo tempo, beneficiam os indivíduos. É mais barato, inteligente e humano incentivar que pacientes com indicação realizem exames periódicos e evitem casos mais graves”, diz o CEO da AsQ, Guilherme Hahn.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).