A situação das chuvas no Rio Grande do Sul tem gerado preocupações, com um saldo trágico de 13 mortos e 21 desaparecidos até a tarde de quinta-feira (2). Mas o que está por trás dessas chuvas intensas na região?
De acordo com o meteorologista Piter Scheuer, o rio atmosférico refere-se ao transporte de umidade e calor da Amazônia através do jato de baixos níveis, com uma velocidade impressionante de 1,5 km. Esse fenômeno contribui para o surgimento de nuvens carregadas devido ao ar quente e úmido.
Scheuer explica que esse fenômeno está associado a uma frente fria que começou no Rio Grande do Sul e está avançando sobre Santa Catarina, com previsão de permanecer até sábado (4). Essa situação levou tempestades severas no Oeste de Santa Catarina e nas regiões vizinhas, trazendo alagamentos, enxurradas, quedas de barreiras e outros problemas relacionados a enchentes.
Além disso, há chuvas volumosas também para o Sul de Santa Catarina, o que aumenta a preocupação com a situação das chuvas na região sul do Brasil.
As autoridades locais e os órgãos de defesa civil estão em alerta máximo diante dessas previsões meteorológicas, buscando tomar medidas preventivas e de resposta para proteger a população e minimizar os impactos das chuvas intensas.