Segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25), Santa Catarina se destaca como o estado com o menor nível de desigualdade de renda e o quarto maior nível de rendimento médio nacional. Em 2023, o rendimento médio dos trabalhadores catarinenses atingiu R$ 3.316, registrando um crescimento de 9,5%, acima da inflação.
Recentemente, o IBGE lançou o módulo Rendimento de Todas as Fontes da PNADC, revelando que em 2023, o estado apresentou o menor índice de desigualdade de renda domiciliar do país, cerca de 20% menor que a média nacional, com um Índice de Gini de 0,418. Esse índice, reconhecido internacionalmente, mede a concentração de renda em uma população, variando de 0 a 1 – quanto mais próximo de 0, menor é a desigualdade em uma região.
Esses dados destacam como os fatores relacionados à distribuição econômica e à diversidade produtiva em Santa Catarina contribuem para um nível de renda e grau de escolaridade superiores, resultando em melhores condições de trabalho e renda em comparação com outros estados brasileiros.
Além disso, a pesquisa revelou que apenas 4,5% dos domicílios catarinenses recebem o Bolsa Família, representando a menor proporção entre todos os estados do país, com índices inferiores aos do Rio Grande do Sul (8,6%) e Paraná (9,2%).
A PNADC também informa que os rendimentos habituais recebidos pelos catarinenses ultrapassaram os R$ 13 bilhões em 2023, refletindo um crescimento de 15% em relação ao ano anterior.