Sou um Antônio – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

27/04/2024 - 07:04

Se eu tivesse que trocar de nome, meu nome seria Antônio. Homenagem ao santo. Por quê? Porque sou absolutamente casamenteiro. Acho o casamento um “negócio” formidável e um degrau para a felicidade, todavia… No mundo de hoje, no mundo das aparências como nunca antes, no mundo das enganações, no mundo do vapt-vupt, encontrar alguém para casar é mais difícil que ganhar sozinho na Mega-Sena. Acabei de ler esta manchete, jornal paulista: – “Brasileiro está casando mais tarde”. Vamos lá. No passado, num passado nojento, os pais colocavam as filhas para “negócio” muito cedo. Havia, por exemplo, o negocista baile das debutantes, onde as gurias eram vestidas de noiva e os rapazes as olhavam e escolhiam. Era assim que os pais

safados faziam. Esse era o objetivo do baile das debutantes, com gurias de 15 anos para cima. Um horror. Mudou? Mudaram os métodos, mas o processo continua a valer para muitos e muitos. E por que essa manchete – “Brasileiro está casando mais tarde”? Não é o brasileiro que está casando mais tarde, são as brasileiras que estão empurrando as encrencas para mais tarde. Hoje a mulher que não estudar, que não se tornar independente por ela e para ela será uma “dependente”. Ela vai depender de um sujeito que ela nem sabem quem é… No passado os namoros eram longo, antecipavam os também estendidos noivados… Mesmo assim os casamentos foram, por maioria, danações para as mulheres. Minha avó materna, coitadinha, teve doze filhos. Será que ela quis ter tantos filhos? Hoje a corrida para casar, “constituir” família, não tem tanto o ranço de outrora, que bom. E que as famílias eduquem desde cedo, desde o primeiro vagido as meninas para não pensar em casamento sem antes ter absoluta independência. Ah, estás te traindo, Prates, disseste que eras casamenteiro e estás mandando bala contra o casamento! Não, não estou. O que não aceito são os apressados “ajuntamentos” de hoje e que resultam em danação para as mulheres, haja vista a liderança mundial do Brasil em feminicídios. Um casamento bem pensado, com uma parceria que seja a nossa outra metade, ah, Santa Maria Gorette, aplausos, incentivos e toda minha admiração a esses pares. Que pena que sejam tão poucos, mas podem ser bem mais, depende delas, de abrirem o olho e escolherem com o tino, não com o sexo…

ENGANOS

A pior enganação é a autoenganação, coisa típica dos maconheiros. – “Ai, Prates, que grosseria dizer maconheiros”! Sim, maconheiros. Eles querem relaxar, querem ficar numa boa e vapt na maconha. Que vão ler um livro! O Massachussetts General Hospital, dos EUA, está avisando dos riscos elevados de problemas cardíacos, acidentes vasculares, AVCs e muito mais aos maconheiros. E há “beatos” que querem legalizar a maconha, um baita veneno.

TEMPOS

Se isso não for o fim dos tempos, não sei mais nada. Notícia vinda do Rio Grande do Sul fala de um adolescente que usou de uma tomada da sala de aula para recarregar o seu cigarro eletrônico. Diga-me se tem cabimento! Eu gostaria de ver a cara dos pais desse guri. E sem essa de que os pais às vezes nada têm a ver com o comportamento dos filhos. Têm tudo e sempre. Ué, gente! Pais de cio!

FALTA DIZER

Sempre lembrar que quando formos hóspedes, ou visita na casa de alguém, é muito bom na hora de ir embora deixar saudades e ouvir sinceros votos de “volte sempre” por parte dos anfitriões. Infelizmente, o mais comum é o silencioso “aí, que alívio”!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.