Muitas vezes nossos sonhos são o resultado da nossa ignorância. Ignoramos mas desejamos. Um exemplo? Talvez o mais comum: o trabalho. Já ouvi incontáveis pessoas dizendo que dariam um dedo para não precisar trabalhar. Sim, há casos em que de fato o trabalho é uma encrenca para certas pessoas, mas são casos de exceção. E dizendo isso, lembro-me de uma velha frase que ouvi ainda nas aulas maristas. O “irmão” nos disse, falando sobre o trabalho, que há sim um modo de não precisarmos trabalhar e ganhar tudo o de que precisamos ou viermos a precisar na vida sem trabalhar. Como assim? E o irmão esclareceu: – “Gostando do seu trabalho você não precisará trabalhar, seu trabalho não será trabalho, será um desejo repetido todos os dias”! Quantas pessoas ignoram essa verdade? São pessoas que se deixam reger por aquela sentença maldita: – “Comerás o pão com o suor do teu rosto”, querendo com essa frase tosca dizer que para termos o que comer precisamos sofrer, pagar por “pecados”, aquelas artimanhas inventadas pelos dinheiristas dos templos para enriquecer à custa dos medrosos. Nosso trabalho nunca foi maldição ou pagamento de pecados, nosso trabalho, o trabalho que fazemos por gosto e amor é benção. Quem trabalha com esse viés nunca trabalha, constrói a vida, vive. E quem não pode? Já falei aqui de uma reportagem de jornal carioca que trazia uma informação tétrica sobre muita gente… A informação falava de infartos, dizendo que eles mais acontecem na madrugada de domingo para segunda-feira e segunda-feira pela manhã… E por que nesses horários e dias? Porque a semana de trabalho já ia começar para os “estressados” e avessos ao trabalho. A chegada de uma semana de trabalho enfarta os molengas da vida. Tenho a reportagem comigo. Ademais, quem trabalha por amor, entusiasmo, quem gosta do que faz nunca se queixa de salário nem de estresse ou cansaços vulgares, pelo contrário, tem melhor saúde, espírito mais leve e produtividade crescente. Será que a preguiçosa Geração Z e os Nem-Nem da vida sabem disso? Nem-Nem, nem trabalham nem estudam. Vão viver o futuro como? Quem os vai sustentar, quem os vai dar as graças da vida que o trabalho nos dá? Vão falar de “desigualdades”, vadios? Vão?
REPETIÇÃO
Acabo de ler uma notícia que anda se repetindo, boa notícia. Ela diz que – “Cai o número de casamentos e divórcios têm alta”. Pudera! Quem provoca essa manchete são as mulheres, elas “começam” a se dar conta de que casamento é loteria e que casamento cheio de encrencas não tem solução, a solução é dar no pé. Mas cuidado, os machinhos ficam furiosos quando mandados embora. Precisam da saia da mamãe…
VERDADE
Gostaria de ouvir as desculpas dos dissimulados. Quem é que não pode ser e crescer, sair da lama e tornar-se pessoa bem realizada morando no Brasil? Só os apáticos vão dizer que não. Quando uma pessoa quer, ela diz a ela mesma que vai vencer e vence. Os frouxos inventam desculpas e buscam trabalho ou “estudo” lá fora, longe, outro país. E lá lavam a louça numa boa… Nada se compara ao Brasil em liberdade e oportunidades. Certo? Acho bom!
FALTA DIZER
Quando se tem um propósito na vida não se trabalha apenas ou tão somente por dinheiro. Renato Aragão, o líder dos Trapalhões, está de volta aos palcos, inventou uma peça para não ficar em casa coçando… Claro que não é por dinheiro, ele é riquíssimo, é para ter o que fazer e gostar desse fazer. Aplausos, Didi.