O governo federal propôs aos servidores públicos federais um reajuste em auxílios como alimentação e creche em meio a ameaças de paralisações e greves do funcionalismo.
As informações são do portal G1
A proposta foi feita nesta quarta-feira (10) e prevê ainda que sejam abertas negociações separadas por categorias para eventuais aumentos salariais, durante a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente entre governo federal e servidores.
Antes do início da reunião de negociação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica está fazendo os cálculos para ver se há espaço para reajuste aos servidores nos próximos anos. Em 2024, o governo rejeitou possibilidade de aumento.
Em troca, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer o compromisso de que os serviços públicos não sejam interrompidos.
Os representantes dos servidores devem dar uma resposta ao Ministério da Gestão até a próxima segunda-feira (15). Ainda não há um acordo entre os servidores e o governo federal.
O texto que o governo colocou na mesa reajusta já a partir de maio deste ano:
- o auxílio alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (alta de 51,9%);
- a assistência à saúde complementar per capita média (auxílio saúde) de R$ 144,38 para cerca de R$ 215;
- a assistência pré-escolar (auxílio creche) de R$ 321 para R$ 484,90
Em contrapartida, a proposta também estabelece que “durante o processo de negociação, a interrupção total parcial dos serviços públicos, implicará a suspensão das negociações em curso por uma categoria”.