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À vitória

Por: Luiz Carlos Prates

08/04/2016 - 04:04

Estive pensando, tudo o que desejamos e não conseguimos nos abate, tudo o que tivemos e perdemos nos põe para baixo… Mas nem sempre o que desejamos era assim tão bom, ou mesmo que fosse, não vale o abatimento. E o que tivemos e perdemos, paciência, faz parte. Só o que não vale é o desânimo da desistência. Ficar um pouco para baixo, sentir o peso de uma perda, seja ela qual for, não conseguir o desejado claro que não é bom, mas e daí?

Hoje está na moda essa bobagem chamada de depressão, na moda, eu disse. Uma coisa é tristeza, um sentimento de abatimento com prazo de validade, outra coisa é a tal de depressão, que anda derrubando pessoas de todas as idades e condições sociais. E por quê? O que está acontecendo? Nada de especial, apenas que se não estivermos no mesmo degrau dos outros, ah, estamos em desvantagem, estamos por baixo. Estamos? A única condição que nos deve pôr para baixo é a moral, ser uma pessoa safada, inconfiável, mesquinha, disposta a passar a mão onde não deve, pintar e bordar contra quase todos e sempre em causa própria e por uma vantagem, isso sim é de pôr qualquer um para baixo. Ocorre que esses tipos, esses que agem assim à margem das leis morais, não se abatem. Quem se abate é o tolo que se dá por vencido diante de pequenas mágoas.

Emprego perdido de modo injusto, sim, isso existe; um desapontamento amoroso, sim, fere e magoa; uma doença séria pessoal ou de alguém próximo, claro, abate, mas o resto, companheira, é fragilidade de covardes. Nada dessas modas de hoje nos deve tirar o ânimo… – “Ah, mas eu era correto, honesto, dedicado no meu trabalho e me mandaram embora sem mais nem menos”… Imagino, ou sei bem, isso fere, mas é hora de dar o troco nessa gente. E o troco começa a ser dado com novo emprego, novo desafio, novas conquistas, tudo novo, enfim. Chorar pelo leite derramado é de uma inutilidade infantil. E não raro, há um outro leite mais fresquinho e saudável à nossa espera… E depois de encontrá-lo, não vai restar outro desabafo senão o da vitória: -Ah, eu era “infeliz” e não sabia… Vale muito nos casos de “amor”…

Sem essa de desânimo por questões provocadas por gente que não vale a pena, digo mais, gente que não devia ter nascido, a maioria que anda por aí. Se dia destes eu terminei a nossa conversa dizendo – à luta, hoje eu termino dizendo: à vitória.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.