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Os invejados – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

02/04/2024 - 07:04

Mulheres bonitas são invejadas, homens ricos são invejados, craques esportivos são invejados, políticos eleitos são invejados, e por aí se vai o boi com a corda. Invejamos os que têm o que não temos, logo, a paz é inalcançável, afinal, sempre haverá alguém à nossa frente tendo mais do que temos. Neste momento, há gente muito rica invejando gente pobre, pobres sadios, vivendo uma vida simples, mas rica, rica de paz. Pessoas que têm o de que precisam, não mais, o mais é danação. Ou você acha que um cara podre de rico deita e dorme à noite? Dorme com soníferos, o cara está com a cabeça girando para ter mais e mais e ser tomado como alguém “poderoso”, coitado. Alguém pode estar pensando, ah, esse modo de pensar é típico dos que são pobres e inventam desculpas infelicitando os ricos. Riqueza não é apenas ter dinheiro, há quem queira ter mais e mais sobre questões que passam longe do dinheiro. O ser humano parece mesmo que não nasceu para ser feliz. Já disse aqui que o melhor churrasco da cidade é o churrasco na laje… O sujeito juntou o que tinha, o que sobrou da semana, comprou a carne, a cervejinha, ajeitou as cadeiras na laje, convidou os amigos e, com a família rindo fácil, todos comem e se divertem. Nada se compara ao churrasco na laje, mas vá dizer isso para os que têm dinheiro no bolso… Os desapegados dos excessos são os felizes, se for mesmo possível ser feliz nesta vida. Pensando bem, sim, é possível ser feliz, mas só é possível depois de fazermos um sincero voto de pobreza, voto que caracterizava os pregadores religiosos “do passado”, do passado, eu disse… Não será com uma simples bonitona o casamento feliz, como não o será para ela casar com o aparente “fortão” e metido a macho, o pobre farsante que na hora “h” não se garante. A felicidade não está lá na Torre Eiffel, ela bem que pode estar naquele morrinho logo ali, atrás da nossa casa. Mas para sermos felizes é preciso olhos de perceber e coração de ver… É para tão poucos que inventaram a história de que a felicidade não é deste mundo…

LIVRO

O Ministério da Educação tem que ser ético ao liberar livros para os jovens estudantes. Um livro cheio de palavrões de motel não pode estar entre os livros credenciados para os jovens. O MEC precisa de gente com qualidade, e assim a UFRGS. E os pais e os próprios estudantes têm que bater o chicote da ética e da necessária reação. Um sem talento escreve uma pornografia e o livro circula nas escolas? Ferro. Ferro “daqueles”.

REPETIÇÃO

Os vagabundos, os bandidos têm que mofar na cadeia. Ouça a manchete: – “Segundo a Organização Mundial de Saúde, desde 2015, o Brasil é o país que mais mata mulheres”. Esses assassinos têm que pegar pena de morte ou prisão perpétua. Todos, sem exceção, a começar pelos “graúdos”, cordas bem puxadas com eles… E os amigos das mulheres surradas e mortas, quietos? Os homens que são Homens têm que reagir, e elas no primeiro “arroto” dos covardes cair fora.

FALTA DIZER

Na correria, não tive tempo de contar. Semana passada estive fazendo palestra para o pessoal da Prefeitura de Chapecó. Quantas energias! O pessoal de Chapecó, como o pessoal do chamado “interior” de Santa Catarina, é de um positivismo, de uma energia contagiante. Foi como se eu tivesse tomado um fortificante. Os do “interior” explicam a grandeza catarinense.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.