A FCFs (Federação Catarinense de Futsal) é alvo de investigação do Ministério Público de Santa Catarina por possíveis irregularidades da gestão 2020-2023. A informação é da jornalista Drika Evarini, do ND.
O MPSC instaurou um procedimento administrativo para “averiguar, em cunho não permanente, eventuais irregularidades relacionadas à gestão e/ou à destinação de recursos públicos da Federação Catarinense de Futebol de Salão (FCFS) e da Liga Atlética de Futsal (LAF)”.
Documentos, extratos bancários da associação e as prestações de contas serão entregues pela atual gestão ao Ministério Público. Neles, serão esclarecidos supostas transações envolvendo o ex-presidente da FCFs, Márcio Leandro D’Ávila e a Liga Atlética de Futsal, que organizava a modalidade no Estado.
Esse foi um pedido do órgão que ainda solicitou registros sobre possíveis repasses de verbas públicas de outros municípios ou entes públicos além de Florianópolis.
“Esse investigação vai mostrar o quão grande é o potencial de crescimento da modalidade, basta que todos, árbitros, atletas, técnicos, dirigentes e clubes foquem em um profissionalismo que hoje é luxo de pouco mais que uma dezena de times. Esperamos que em breve os números sejam divulgados publicamente e que cada responsável, arque com sua responsabilidade”, disse o o atual presidente da FCFs, Nelson Carvalho Neto, que também revelou uma nova informação.
“Descobrimos um recibo de R$ 10 mil de uma empresa que patrocinava a final do Estadual e estamos informando o MP que estamos colocando à disposição as contas da Federação para que seja checado se o dinheiro teve entrada e saída, visto que não tem nenhum balancete de contador. A FCFs ficou quatro anos sem um responsável por emitir balancetes”, contou.
O ex-presidente Márcio Leandro D’Ávila negou as irregularidades e apresentou dois documentos da Prefeitura de Florianópolis, relacionados aos repasses.