Jorginho Mello, literalmente, está fazendo a roça. Considerando-se que o prazo para novas filiações e transferências partidárias expira no dia 6 de abril, o governador colocou o pé no acelerador. Por todo o estado. Na quinta-feira, o chefe do Executivo esteve em Tubarão, onde reuniu 2 mil pessoas em torno do projeto da candidatura a prefeito do deputado estadual Estêner Soratto Filho.
No dia seguinte, sexta-feira, Jorginho foi a São José. Ali, os liberais já têm maioria na Câmara de Vereadores. Adesões que giram em torno do projeto da liberal Adeliana Dal Pont, que pretende voltar à Prefeitura da quarta maior cidade catarinense.
No sábado, data do aniversário de Florianópolis, o governador, em evento no Norte da Ilha, foi cristalino. Declarou apoio à reeleição do prefeito Topázio Silveira Neto. Não se sabe como será a composição, mas o respaldo está declarado.
Regional
Depois, o governador foi à Concórdia. Na cidade do Oeste, o PSD havia reunido 600 pessoas para a filiação do prefeito Rogério Pacheco. Isso foi sexta-feira.
No sábado, Jorginho e o PL conseguiram reunir 2 mil pessoas em Concórdia. Certamente o PL terá candidato a prefeito nessa importante cidade oestina.
Acelerado
Jorginho Mello está num ritmo frenético. Trabalha de segunda a segunda. Não tem fim de semana.
As informações que chegam dão conta de que ele deseja lançar, na pior das hipóteses, 150 candidatos a prefeito pelo PL. Em mais 50 cidades, o PL terá candidato a vice.
Por fora
Nos outros 95 municípios, os liberais preferem compor com o MDB e o PP. Em alguns poucos municípios, o acordo será com o PSD, hoje o grande rival do PL em Santa Catarina.
Polarização
São os dois partidos, PL e PSD, que estão se mexendo. Depois deles, apenas MDB e PP mostram mobilização. Mas de maneira ainda um pouco tímida. Liberais e pessedistas estão nadando de braçadas.
Parceiros
O governador atua, ainda, para tentar acordos com o MDB e PP na maior parte dos municípios possíveis. É uma forma de tentar isolar os pessedistas. O parceiro preferencial é o Manda Brasa.
Trinca
O PSD ficará com UB, Republicanos e Novo aqui e ali. São as eleições municipais de 2024 que nunca exerceram tanta influência com vistas a um pleito estadual. Estamos falando, evidentemente, do pleito de 2026.