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Não precisamos de nada – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

23/03/2024 - 07:03

Arredondando, são oito bilhões os moradores da Terra neste momento. E o que há de comum entre esses oito bilhões, todos querendo por igual? Querem ser felizes. A Psicologia já provou que mesmo os masoquistas, os que gostam de sofrer, gostam de sofrer porque inconscientemente estão corrigindo ou pagando por erros cometidos. Vale dizer, o “sofrimento” do masoquista é um prazer, ele acerta as contas com a vida. O mundo está completamente fora da casinha, poucos acham o caminho pavimentado para a felicidade. Será tão difícil assim chegarmos à essa felicidade? Razões de todo tipo nos impedem de nos consorciarmos com essa figura, figurinha difícil, a felicidade. Será mesmo difícil? Da minha caixa de sapatos cheia de frases, há pouco tirei esta preciosidade que me alicerça hoje o caminho da nossa conversa. A preciosidade dizia assim: – “Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios”. Provérbio oriental. Pois é, mas para ter um coração alegre preciso ser feliz… Alegria depende de nós, de nossa cabeça equilibrada. E um dos alicerces desse equilíbrio é a gratidão. Gratidão é consciência do que temos e não nos damos conta, e devemos nos dar. Ao levantar pela manhã, levantamos por nossas pernas, estão ótimas, razão para sermos gratos à vida. O ar que respiramos, a liberdade de que gozamos, a casa que nos abriga das chuvas e ventos da vida, os amigos, o trabalho, o cachorrinho companheiro, de tudo um pouco de que gozamos e não nos damos conta. Sermos conscientes dessas graças da vida é portão aberto para a consciência da gratidão e pararmos de nos ver infelizes porque não temos isto ou aquilo. Muitos lutaram cansativamente para obter esse isto ou aquilo, uma vez realizado o sonho descobriram-se infelizes, não era bem aquilo… Quem não sabe que para sermos felizes não precisamos de nada senão de um entusiasmo por alguma coisa? Coisa nossa, sem etiquetas de preço nem de invejas, coisa silenciosamente nossa, o verdadeiro segredo da felicidade. É triste termos a felicidade por perto e a ficarmos imaginando longe de nós, do nosso possível. A maioria descobre a felicidade depois de perdê-la. Ó, o sino está tocando, “acordemos”. É a felicidade.

BURRICE

Toda TV quer audiência, e será que os diretores não sabem que futebol domingo à tarde na tevê mata a audiência? Os jogos costumam ser regionais, mas mostrados para todo o país, logo, não nos interessam. E as mulheres, que são maioria populacional e decidem as audiências, detestam futebol. Como ter audiência? Perda de audiência não se compensa com pesquisas falsas… Jogos de cariocas e paulistas que fiquem por lá, não temos nada a ver com eles…

OUTRO

Agora foi a vez de Ferrugem, cantor de pagode, dizer o que o cantor Latino já tinha dito. Numa entrevista, sobre a vida dele, Ferrugem disse que – “Quando você está na pior muita gente desaparece”. Os que passam por maus bocados sabem bem disso. É uma verdade do caráter da maioria. Nas boas, todos se acham convidados, na hora que o bicho está pegando um amigo, é dar no pé…

FALTA DIZER

A “justiça” brasileira confirmou a condenação italiana do Robinho. E daí? Ele vai para a cadeia? Duvido até aos cabelos. Robinho se confirmou culpado pelo modo como falou na entrevista dada a uma tevê e pelos áudios dele sobre a mulher estuprada. Aposto todas as fichas que ele não vai para a cadeia. E se duvidarem, ele se elege nas próximas eleições… Putrefação mundial, o Daniel Alves já foi solto…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.