Entre os dias 12 e 14 de março, técnicos do Ministério da Saúde acompanharam os trabalhos da Secretaria de Saúde de Joinville para analisar as ações de prevenção, combate e tratamento da dengue na cidade. Na tarde desta quinta-feira (14), um evento reuniu técnicos e gestores municipais, estaduais e do Ministério para discutir as impressões da visita.
Participaram do encontro com os técnicos do COE (Centro de Operações de Emergência em Saúde) do Ministério da Saúde a vice-prefeita Rejane Gambin; a secretária estadual da Saúde, Carmen Zanotto; a secretária da Saúde da Prefeitura de Joinville, Tânia Eberhardt; além de secretários da Saúde de cidades da região Nordeste do Estado.
Durante a apresentação, os profissionais do Ministério da Saúde exaltaram a importância e eficiência de iniciativas de Joinville, como o Monitora Dengue, serviço que acompanha pacientes com dengue por meio de telemedicina, e ressaltaram que o caso deve ser apresentado como exemplo em outras regiões do País.
Os técnicos federais também destacaram o fato de Joinville ter um plano de contingência contra a doença, além da qualidade das estruturas físicas das UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família) do município e o atendimento à dengue nas 54 unidades da atenção básica. A Central de Hidratação e as Unidades Sentinela também foram elogiadas durante a análise de resultados.
Além de evidenciar iniciativas, os profissionais do Ministério trouxeram informações sobre atualizações de fluxos e protocolos. Todas as informações serão reforçadas aos trabalhadores da Secretaria da Saúde de Joinville a partir de orientações dos gestores e treinamentos.
“A união dos nossos times e a participação da população são fatores fundamentais para o combate à dengue. Precisamos continuar atuando nos pilares de prevenção, tecnologia, educação e assistência do nosso Plano Joinville Contra a Dengue, que foi destacado pelos técnicos do Ministério”, afirma a vice-prefeita Rejane Gambin.
A Secretária de Estado da Saúde ressaltou que questões climáticas impactam na proliferação do mosquito e que, ao entrar na décima semana de casos, a expectativa de Santa Catarina é de que os números possam mostrar melhoras como no Distrito Federal e em Minas Gerais. “Dobramos o número de casos, mas não o de mortes. Temos que avaliar constantemente nosso trabalho e fazer ajustes”, completou.