Vivo dizendo para os outros, e digo muito para mim mesmo, que todos podemos mudar a nossa vida, pensar que sempre estamos certos e que temos pouco ou nada para mudar costuma ser a pedra em nosso caminho. Há muito tempo guardo na minha caixa de sapatos cheia de frases esta: – “É preciso refletir e quem sabe, melhor ainda, derrubar o mito da experiência anterior. Quantas vezes doze anos de experiência não é simplesmente um ano de má experiência repetido uma dúzia de vezes”? Uma incontestável verdade. Ou mudamos e nos adaptamos aos novos que nos chegam na vida ou vamos nos repetir numa repetição danosa. Vale, e muitíssimo, para os casamentos. Nunca vou esquecer de um famoso da televisão, você o conheceu, o conheceu muito, que foi casado por nove vezes. Nove. Um filho aqui, outro ali, um horror. Será que as nove mulheres com quem o babaca casou não prestavam ou era ele quem não prestava? Ficar muitos anos num trabalho ou emprego não significa boa experiência, pode mesmo significar uma repetição cansativa de um mesmo trabalho. E devemos saber que ficar nos repetindo, seja no que for, o mesmo jeito de fazer ou trabalhar é recuo e não avanço na vida. Lembro-me de um colega que você, leitora, leitor, deve conhecer, aposto que conhece, o cara aparece na tevê e numa rádio de Florianópolis… Esse sujeito um dia, me vendo com jornais debaixo do braço, me disse simplesmente que eu não precisa mais daquelas leituras, disse que o que eu já sabia era suficiente para tocar em frente no rádio e na tevê sem maiores preocupações. Podes crer nisso? A maioria se acomoda depois de um tempinho fazendo o que for… Imagine um médico agindo assim. Pois aposto que a maioria segue essa cartilha, a cartilha do “já sei o suficiente, o resto é perda de tempo”, aposto. Quem estiver saindo de um casamento tem que pensar e pensar muito antes de casar outra vez. Aliás, se pensar bem não vai casar. Mas se insistir na idéia tire da cabeça as autoenganações de que as culpas foram só dela ou dele. Ingenuidade ou burrice. Os pombinhos erraram juntos, e erraram já na escolha. Muito fácil apontar dedo de culpa para os outros. Espelho…
BOLO
O tempo passa e certas manias erradas não são extintas, pelo contrário, são esperadas e aplaudidas. Exemplo? Assoprar velinhas sobre bolos de aniversário. Os assopros repetidos sobre as velas jogam perdigotos, partículas de saliva de pessoas sobre o bolo que outros vão depois comer. Uma nojeira que não se admite mais nos tempos de hoje. Ou então, que o bolo só seja comido pelo assoprador. Comer bolo sujo de pingos de saliva, francamente, não, obrigado.
MANCADA
Mancada pessoal ou orfandade com pais vivos? Já disse aqui que falo muito com pessoas de RHs de empresas, pessoas que conheço nas palestras que faço em empresas, e tenho ouvido repetidas histórias. Esta semana, um desses RHs me contou de uma garota linda, de fala educada que buscava emprego de balconista. Não foi aceita. A razão foi silenciada, ela tinha o rosto todo tatuado. Santo Deus, será que ela era órfã?
FALTA DIZER
Você, leitora, sabia que durante longo período da História religiosos diziam, pregavam que a menopausa nas mulheres era um período infeccioso? E outros, também religiosos, diziam que a menopausa era impureza ou vergonha… Esses caras hoje dizem a mesma coisa, mas de outros modos… Com se eles fossem alguém sem as mulheres. Lacaios!