A Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul obteve resposta da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) referente ao ofício enviado ano passado, que solicitava o aumento do número de efetivo de policiais no município. O documento pedia reposição de efetivo na Polícia Militar, na Polícia Científica e na Polícia Civil para atendimento à alta demanda da cidade e da região.
De acordo com a comunicação oficial recebida, o Comando-Geral da Polícia Militar está empenhado na atual gestão para o aumento efetivo de policiais em todos os municípios catarinenses, considerando o grave déficit enfrentado atualmente. Uma das medidas adotadas pela gestão foi a abertura de um edital de concurso para ingresso na Polícia Militar em 2023. Todavia, a reposição do efetivo só será feita após a aprovação dos candidatos no curso de formação e a realização de estudos técnicos junto ao Estado-Maior Geral.
Enquanto isso, para sanar a falta de efetivo, a PM está empregando novas estratégias, como o uso constante de serviços de inteligência e operações regionalizadas de polícia ostensiva para preservação da ordem pública.
Segundo o comandante-geral da PM Aurélio Rosa, a Polícia Militar há tempo busca o aumento do seu efetivo policial atendendo a demanda de policiais militares que foram afastados regulamente ou que ingressaram para a reserva remunerada nos últimos anos, razão pela qual a corporação busca por meio dos comandos imediatos o emprego de ferramentas tecnológicas de atuação mais eficientes para o atendimento das demandas de preservação da ordem pública até que o incremento de policiais militares efetivamente ocorra.
Já em relação à Polícia Científica, o Grupo Gestor de Governo (GGG) emitiu uma resolução estabelecendo metas para o ajuste fiscal relacionadas às despesas com pessoal no âmbito da Administração Pública Estadual.
Sobre a atuação da Polícia Civil, foi destacada a simetria entre o número de inquéritos policiais instaurados e remetidos pela corporação, evidenciando a convergência de esforços dos policiais civis da região para equacionar as demandas locais. A distribuição de efetivo nas unidades subordinadas foi também classificada como equânime.
Ainda assim, o documento também diz que “não há efetivo à disposição na Academia de Polícia para posterior distribuição/alocação entre as Delegacias Regionais”, segundo o Delegado Fábio Moreira Osório.