Vou imaginar uma festa, festa onde a leitora e o leitor estivessem. Vou fazer uma consulta à leitora, primeiro as damas, e depois ao leitor. Imaginemos, leitora, que você estivesse numa festa e lá pelas tantas aparecesse uma pessoa que você não conhece, apenas a viu na festa. Essa pessoa conversaria um pouco com você e pediria para ler a sua mão. Você hesitaria, mas daria a mão. E a “vidente” lhe diria: – “Estas vendo aquele rapaz ali, sim, aquele, estás vendo? Pois esse rapaz será o teu melhor marido nesta terra se tu casares com ele, e ele está de olho em ti, hein, que tal”? E aí, leitora, casarias com esse sujeito? Duvido. Mesmo com todas as garantias da futurologia, pela voz da vidente, duvido que aceitarias. E por que não? Porque não seria uma decisão surgida daquele nada de quem surgem nossos amores na vida. Um amor precisa ser imaginado, encontrado, curtido, demorado, para só mais tarde ser “atado” por uma aliança no dedo anular esquerdo… Nós escolhemos os nossos amores na vida, caso contrário seria uma busca por loteria amorosa, que não existe, não pelo menos no plantado por uma crença errada. E agora o leitor. Admitindo um mau momento na vida profissional do leitor, salário apertado, poucas chances de crescimento, aquela coisa que todos conhecemos… A mesma vidente chegaria para o leitor e faria uma proposta: “Dê-me sua mão e lhe indicarei o caminho para o sucesso profissional”. Mão dada, e a vidente diria: – “Olha, tu vais ficar muito rico se largares o que fazes e passares a vender picolé na feira, vais ficar muito rico, te garanto”! Se vender picolé na feira nunca passou pela cabeça do leitor, nem mesmo com garantias metafísicas aceitaria a proposta… É o que penso. E aqui, mais uma vez, a certeza, não de um vidente, mas das leis da vida: Se não fizermos o que fazemos, seja o que for, por amor, por uma descoberta nossa, por um encanto que supera o dinheirismo, seremos infelizes na vida. Nossa felicidade depende de nós, de nossas escolhas e especialmente das escolhas do coração. Tudo o mais é engano e fazer papel de bobo. Nós fazemos a nossa vida, e para dar certo temos que fazer com o coração.
FAMÍLIA
Num primeiro momento, pensei que tinha bebido, pensei e pensei. Tudo depois de ler esta manchete no UOL – “Família consegue na Justiça o direito de registro multiparental do filho”. Relato de um fato em São Paulo, o cara casou com “duas” mulheres e uma delas engravidou. O filho, registrado, vai ser dos três. E se fosse o contrário, não daria encrenca, uma mulher casada com dois homens? O que diriam dela, hein, “sociedade” do vale-tudo?
LOUCURAS
Novidade para as cabeças… – “Terapia Psicodélica deve estrear em agosto nos EUA”. Será uma mistura de psicoterapia com drogas alucinógenas… Diga-me, é ou não é uma sociedade louca, que perdeu o juízo, um vale-tudo? Essa “terapia” visa a combater depressão, ansiedade e estresse. Nenhuma dessas inquietações pode ser curada com medicamentos. Ou a pessoa muda seu modo de ver a vida ou neca, peteca, vai enriquecer ainda mais os laboratórios!
FALTA DIZER
Uma influencer brasileira, uma coitada, está em Londres para fazer um curso de maquilagem. E está postando nas suas redes sociais que está se dando para os diabos em razão da pontualidade dos britânicos. Ela diz que é muito difícil para ela cumprir horários, ela vive atrasada. Será que para “aquilo” também?