A data consta no calendário da ONU e tem como objetivo zelar pela preservação das línguas.
Neste dia, fica evidente o papel do idioma nativo na formação da identidade cultural e no acesso ao conhecimento, de acordo com o Sistema de Ensino pH.
Com a globalização, uma característica do século 21, acaba-se centralizando a comunicação no inglês ou em outros idiomas considerados relevantes para a economia.
Esse comportamento estimula a ideia de superioridade linguística, marginalizando as línguas maternas (primeiro idioma que a criança aprende, a partir do contato com a família).
“Quanto ao aspecto linguístico, as línguas maternas contribuem para a riqueza da diversidade linguística global, o que possibilita não só a expressão mais espontânea das pessoas no dia a dia, como também para a produção artística mais plural”, diz Raphael Hormes, autor de Língua Portuguesa do Sistema de Ensino pH.
Ao aspecto cultural, as línguas maternas garantem a transmissão de histórias, tradições e mitos para as gerações futuras.
Segundo o especialista, algumas ações podem ser tomadas para a conservação das línguas em risco de extinção.
Documentação linguística:
Com gravações de áudio e de vídeo ou transcrições escritas, é possível preservar o conhecimento linguístico e cultural, para que, no futuro, essas línguas sejam lembradas.
Materiais digitais:
Também pode-se estimular a elaboração de materiais educativos digitais (como aplicativos e plataformas de ensino) que incentivem o contato com línguas minoritárias e com produções artísticas (como filmes e apresentações musicais) em que haja representações de comunidades que as usem.