Na última quinta-feira (15), o filme “Bob Marley: One Love” chegou aos cinemas.
A trama promete proporcionar uma imersão na vida e na música do icônico cantor de reggae Bob Marley.
A cinebiografia começa em Kingston, em 1976, com Marley planejando um concerto pela paz em resposta às profundas divisões políticas e à violência.
O músico se muda para Londres depois que ele e sua esposa Rita sobrevivem a uma tentativa de assassinato e grava o álbum de sucesso “Exodus”.
Bob Marley dedicou boa parte da carreira na música reggae para tratar de temas político-sociais.
As composições do jamaicano denunciavam o racismo, desigualdade social, guerra e falava sobre resistência negra, espiritualidade e justiça social.
Em 1978, o cantor conseguiu reunir o primeiro-ministro jamaicano, Michael Manley, e Edward Seage, líder do partido da oposição, para que dessem as mãos no palco e fizessem um juramento de paz.
O episódio ficou conhecido como o dia que “One Love” parou a guerra civil.
Segundo seu filho, Ziggy Marley, o filme foi feito “principalmente para divulgar mais a mensagem dele, para colocar a mensagem em um meio diferente, o cinema, para alcançar outra geração”.
O cantor morreu em 1981, aos 36 anos, vítima de melanoma, um tipo de câncer.