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Gratidão à vida – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

15/01/2024 - 07:01

Pessoas sensatas nos lembram de modo enfático para que sejamos gratos. Muitos pensam que gratidão é agradecer, não esquecer o que alguém nos fez num determinado momento da vida. Sim, essa postura é gratidão, um reconhecimento não esquecido ao bem que nos fizeram. Mas a gratidão que os “anjos” nos inspiram e lembram frequentemente é a gratidão ao que temos agora, seja na situação que for. Sempre pode ser pior, por pior que nos seja o momento. Gratidão por estar vivo, pela família que temos, pelos amigos, pela saúde, pelo emprego, pela liberdade, por tudo. Tudo o que temos e de que vivemos nos deve levar à gratidão, afinal, podíamos não ter nada disso… O que me traz à prosa de hoje é o que acabei de ler sobre um sujeito que tem hoje 39 anos, um guri, que foi bem famoso, ou no mínimo muito conhecido anos atrás. Ele participava de uma série de televisão, coisa nossa. Esse cara entrou nas drogas e afundou-se. Ele se trata até hoje, muito difícil zerar um vício. A pergunta que faço é: por que esse tipo de gente um dia “experimentou” uma droga e depois foi indo, indo, indo até o fundo do poço da dependência? Por quê? Ah, estavam vivendo um problema! Que problema? Qual o problema que pode ser evitado ou anulado com drogas? Fraqueza, covardia? Ignorância, mais que tudo. Falta de família, falta de amigos, falta de… Gratidão. De a pessoa se olhar no espelho e ver-se saudável, livre, ter um bom trabalho, muitos conhecidos, amigos por perto, dinheirinho no bolso, por que a aventura sobre as drogas? Não tenho pena desse tipo de gente, não tenho. Como é que outras coisas souberam fazer ou evitar? Como é que para a consciência clara foram e são uns obnubilados? – “Ah, eles queriam ficar ainda mais felizes, afinal, eram famosos, apareciam na tevê, andavam pelas ruas e as pessoas pediam fotos, autógrafos, aquelas coisas…”! – Ah, é? E por que se esqueceram da gratidão por tudo o que vida lhes estava dando? Ainda quando perdemos algo não perdemos tudo. Gratidão, obrigação de todos nós. Se não tivermos nada no saldo bancário da vida, temos a vida. E enquanto respiramos temos que ser gratos. Inventem outra!

FATOS

A sociedade humana sempre foi um arraso moral, os que detêm o poder fazem o que bem entendem e o povo (povinho) vive no cabresto. Mulheres não podem fazer aborto, mas o vagabundo pode fazer um filho e dar no pé, como tantos e tantos fazem. E a “lei” não puxa esses vagabundos pelos cabelos? A sociedade dos corretos deve ir atrás do vagabundo que faz um filho e tchau, nunca mais aparece. Ferro, nesses tipos.

BELEZA

Acabaram-se os concursos de beleza, os que andam por aí são “brincadeiras” sem retumbância. Aqueles concursos inesquecíveis acabaram. Pudera. Hoje, qualquer que fosse o concurso, haveria hipocrisia de todo tipo e o concurso seria muito mais um programa humorístico que de beleza. Ademais, beleza é um conceito muito pessoal, não existe a beleza universal, senão, é claro, a do caráter. Não é mesmo, Brasília?

FALTA DIZER

Dia destes as câmeras do “Cidade Alerta”, da Record, mostraram um velho descendo do carro, a mulher ficou no carro, e o velho foi arrancar da calçada uma planta que o dono do restaurante em frente plantara no dia anterior. O velho arrancou a árvore e a levou. Velho canalha. Esse tipo de “idoso” quer fila especial no supermercado. Botar esses tipos nas filas da cadeia.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.