O presidente da Câmara de Joinville, Diego Machado, formalizou o pedido de investigação interna, por meio do Conselho de Ética, para apurar o fato de o vereador Mauricinho Soares ter sido preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
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O pedido de investigação será lido e votado no Plenário, na tarde desta segunda-feira (4). Se for aceito, segue para o Conselho de Ética, que é formado por cinco vereadores: Wiliam Tonezi, Neto Peters, Cassiano Ucker, Lucas Souza e Adilson Girardi.
Em relação às demais investigações relacionadas à Operação Lajotas, os vereadores entendem que, neste momento, devem aguardar as conclusões da Justiça e, posteriormente, com mais subsídios e provas, tomar as providências necessárias.
O caso
A Polícia Civil e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagraram, na última quinta-feira, as operações Profusão e Lajotas.
A primeira investiga uma suposta fraude para beneficiar motoristas que estavam com a CNH suspensa. Mauricinho Soares, que é um dos investigados na operação, foi preso enquanto policiais da Delegacia de Combate à Corrupção (3ª Decor) cumpriam um mandado de busca e apreensão em sua residência.
Já a Operação Lajotas, que também tem Soares como alvo, além do vereador Claudio Aragão, apura um suposto esquema ocorrido durante a realização de um programa de pavimentação comunitária.
Os atos investigados, em ambas as operações, aconteceram entre 2016 e 2020.
CPI
Os vereadores também não descartam a possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigação de supostos envolvidos na Operação Lajotas.
A preocupação da Câmara, porém, é evitar que este ato atrapalhe os trabalhos que estão em andamento pela Policial Civil e o Gaeco.