A cirurgia torácica atual passa por um momento cheio de possibilidades tecnológicas para enfrentar doenças complexas, dentro destas, o câncer é com certeza o mais desafiador tema de um cirurgião torácico. Na década de 90 a vídeo cirurgia chegou com tudo no Brasil e na virada do ano 2000 iniciou no Brasil a sistematização da vídeo toracoscopia. Como toda a grande ideia, no início, esta opção cirúrgica carregava muitas contraindicações, muitos olhares descriminantes, no entanto com o passar do tempo ela foi ganhando espaço e hoje ela é usada em quase todas as patologias.
Já em meados de 2008 ocorreu no Hospital Albert Einstein a primeira cirurgia robótica do Brasil, e hoje temos mais de 100 robôs espalhados pelo País. Nesta nova jornada, é um privilégio operar em Blumenau no Hospital Santa Isabel , em Curitiba nos Hospitais Marcelino Champagnat e Pilar e em São Paulo no Hospital Albert Einstein.
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O mais triunfante é a possibilidade de entregar cirurgias radicais para o câncer de pulmão com mínimas incisões e que hoje agrega muito mais com o Sistema Robótico. O fato de proporcionar uma segurança antes nunca vista com a vídeo cirurgia, capacita-se fazer cirurgias muito mais complexas de forma minimamente invasiva, onde os doentes são os maiores beneficiados neste momento difícil. A cirurgia nos octogenários deixou de ser um vislumbre, a alta após dois a três dias passou a ser real e não ir para uma UTI passou a ser comum, isto é, a realização de sonhos que acompanha muitos profissionais desde o começo da carreira médica.
Em 2001, a videotoracoscopia passou a ser a principal via de acesso para o tratamento de diversas patologias do tórax, do mediastino e da parede torácica. Até o próprio trauma passou a ser tratado com essa técnica aqui em Jaraguá desde entao, quando começou o serviço de cirurgia torácica. Em Jaraguá, isso ocorre diariamente, graças à confiança e aos investimentos que os hospitais depositaram no serviço desde a sua criação em 2001.
Na primeira década deste milênio o tratamento para hiperidrose era um dos focos das reuniões internacionais e nacionais. Hoje o foco voltou a ser o manejo do câncer de pulmão, usando a investigação genética, a imunoterapia e os agentes específicos para alterações genéticas de cada tipo de câncer. As cirurgias minimamente invasivas podem ser usadas em todas as doenças relacionadas a estrutura toracopulmonar, inclusive nas doenças mais graves e em indivíduos idosos, pois possibilita uma menor retirada do tecido pulmonar o que favorece nesses tipos de casos limítrofes que antes não possuíam indicação cirúrgica.
Hoje, é cientificamente comprovado que ressecções menores em casos selecionados têm o mesmo tempo de prognóstico, de qualidade de vida e de curabilidade que as ressecções maiores. Em outro patamar, a robótica passou a ser também um dos grandes focos dos temas internacionais e nacionais. Isso é o princípio de um avanço incontrolável que também está atrelado às ferramentas endoscópicas, aos aparelhos que usam energias como gás argônio e laser, usadas para selar vasos que sangram e assim realizar cortes limpos.
Em 2016 no Nicholson Center, um grande centro de medicina em Orlando, iniciou-se o manuseio desta técnica com renomados cirurgiões americanos e em 2019 o ciclo se fechou em São Paulo. Hoje é oferecido este artifício para os doentes da região que confiam neste serviço.
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A cidade de Jaraguá do Sul e seus hospitais apresentam capacidade competitiva para o tratamento das doenças toracopulmonares graças a união de uma equipe multidisciplinar de confiança do serviço e a tecnologia de ponta que está à mão a qualquer hora do dia ou da noite. Estes tópicos tornam a cidade competitiva internacionalmente.
Hoje precisa-se que os Hospitais reflitam e rapidamente tragam uma plataforma Robótica para a cidade que sempre foi vanguarda.
Deste modo, é orgulho fazer parte desta cidade e da história do tratamento do câncer de pulmão desta região do Brasil, e graças aos parceiros certos que corroboram com a mesma vontade de melhorar, acredita-se que mudanças acontecerão de forma muito rápida, pois para o doente o tempo é tudo.