Já é perceptível uma reação da sociedade brasileira aos desmandos do Supremo Tribunal Federal, desmandos esses que merecem o apoio do Palácio do Planalto. É o consórcio do Poder Judiciário com o Poder Executivo. E o terceiro Poder, o Legislativo, segue acovardado. Tirando algumas vozes que sempre se manifestam e reagem, de uma maneira geral o Parlamento submergiu.
Vemos, no entanto, reações cada vez mais fortes na sociedade civil e também na religiosa. A classe empresarial sobe o tom ante tantos desmandos e a insegurança jurídica cuja escalada jamais foi registrada desde a redemocratização.
A gota d’água foi o voto da presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, que será alcançada pela expulsória no próximo mês, em torno da questão do aborto. Ela votou favoravelmente à descriminalização do aborto para gestantes de até doze semanas! Isso mesmo.
Noutra ponta, autoridades do conluio, sinalizam grande preocupação com os ovos de tartaruga, com os filhotes das baleias e por aí vai, mas fazem vista grossa quando se fala em fecundação, em concepção, em feto, em vida humana.
Sangue inocente
Estão liberando o sacrifício de inocentes, indefesos, em nome da liberdade e do empoderamento da mulher. Inversão completa e inaceitável dos valores, das bases nas quais a humanidade construiu sua caminhada ao longo de milênios.
Absurdo
Essa posição inaceitável da suprema toga tem tudo para ser o gatilho que faltava para que a população brasileira volte a reagir e a ocupar as ruas, a frequentar novamente o asfalto.
Sepulcral
Depois do silêncio ensurdecedor do 7 de setembro, que mais parecia um cemitério vazio, uma solenidade fantasma, sem a presença do brasileiro, o asfalto deve voltar a roncar. O Dia da Independência foi uma resposta a esse governinho que aí está, que não disse ainda a que veio e que não vale absolutamente nada.
Calendário
Se aproxima o dia 12 de outubro, data dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Há lideranças em todo o país se movimentando para haver manifestações neste dia que também, coincidentemente e sintomaticamente, é o Dia da Criança.
Asfalto
É o chamamento para que o povo brasileiro compareça às ruas. Quem trabalha e produz, quem paga os impostos e a conta dessa farra toda não tem apenas o direito, mas o dever de se manifestar, de reagir.
Zero à esquerda
Até porque não há mais esperança no que diz respeito ao Congresso Nacional. Quem tem o poder, de fato, de mudar algo nessa escalada esquizofrênica rumo à aniquilação do Brasil é a população, a sociedade. Quiçá a coragem e a honra vençam o medo que se estabeleceu neste país. E que se repitam as manifestações no dia 15 de novembro, data da Proclamação da República.
Deu
Se faz necessário um basta. Dizer um retumbante NÃO, a esse estado de coisas. Os 11 ministros do Supremo não levaram sequer um voto, um mísero voto popular para estarem onde estão. Não cabe a eles tomarem decisões que influenciem o dia a dia, o cotidiano da sociedade brasileira.
É lei
Essa atribuição é exclusiva das Casas Legislativas que representam o povo (a Câmara) e o Senado, que representa a federação. Ponto. Também é atribuição, absolutamente negligenciada, registre-se, da Câmara Alta atuar como poder moderador e de conter os abusos e excessos do STF.
Rito
É no Senado que são sabatinados e aprovados os ministros indicados pelos presidentes de plantão. A Casa agora está de costas para a sociedade brasileira. Só resta mesmo o povo ir às ruas protestar.
Tripé
O STF ataca em três frentes, todas cruciais. O direito à vida, o direito à propriedade e o direito à liberdade. Estão destruindo este tripé, fundamental para a vida democrática, à velocidade da luz.
E a Constituição?
Quando tratam do aborto da forma que está sendo tratado, suas excelências togadas atacam frontalmente o direito à vida. A prática abortiva é rechaçada pela esmagadora maioria da população brasileira. Um adendo aqui. Atentam contra o direito à vida saudável e à segurança da sociedade ao atuarem para descriminalizar as drogas. Colocando em risco a nossa juventude, o futuro. O segundo pilar solapado, corroído, é o direito à propriedade.
Cristalina
A Constituição é clara. Desapropriação é legal apenas em terras não produtivas. Os 11 supremos, contudo, estão querendo avançar sobre terras produtivas. Nesse mesmo contexto, do direito à propriedade, veio a queda do Marco Temporal, que gera grande injustiça e ainda mais insegurança jurídica (se é que é possível).
Quase 30%
Do jeito que o STF quer, os pouco mais de 900 mil índios brasileiros terão um território de 28% deste país, o que equivale a toda a região Sul e boa parte do Sudeste!
Trabalhar não é crime
Estão em risco agora propriedades de agricultores que produzem e que estabeleceram o Brasil como uma das bases alimentares do planeta. Os índios não têm nem capacidade de produção.
Por fim, os 11 iluminados atacam a nossa liberdade. Quem é de esquerda pode fazer o que bem entende. Temos vivenciado uma festa, uma farra, um escárnio, um deboche atrás do outro.
Narizinho
Gleisi Hoffmann, a deputada que preside o PT, declarou que a nação não precisa de Justiça Eleitoral. E o que recebeu de reprimenda? Por parte do xerife, do delegado, apenas uma nota oficial, sem citá-la, questionando o posicionamento.
Pesos e medidas
Se fosse um parlamentar de direita já estaria preso, com toda certeza, acusado de golpista e por aí vai. Estão a dilapidar três direitos fundamentais do brasileiro: o direito à liberdade, à vida e à propriedade. Chegou a hora de dar um basta, dizer NÃO, e colocar o supremo no seu devido lugar.