O palácio do Planalto enviou na última quinta-feira (14) ao Congresso o Projeto de Lei do “Combustível do Futuro”, um pacote de iniciativas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e a emissão de gases de efeito estufa, com previsão de investimento de R$ 250 milhões.
As informações são do UOL Carros
Dentre as propostas do projeto está a criação de um marco regulatório dos combustíveis sintéticos no Brasil, que já são fabricados em pequena escala, inclusive pela Petrobras, a gasolina ou do diesel fabricado sem petróleo, também conhecido como e-fuel.
Além da Petrobras, essa gasolina é produzida por empresas como a Porsche e será usada para abastecer os carros da Fórmula 1. Ela é produzida a base de hidrogênio e dióxido de carbono – um dos maiores causadores do efeito estufa, reduzindo a dependência do petróleo.
Por ser líquido, o e-fuel pode aproveitar a infraestrutura atual de abastecimento. Além disso, pode ser fabricado na forma de diesel e não exige alterações nos motores que utilizam a versão fóssil desses combustíveis
Da mesma forma que a gasolina convencional, o combustível feito sem petróleo emite poluentes, mas por usar dióxido de carbono como materia prima, neutralizaria na produção o impacto da queima.
Além de servir para sintetizar combustível líquido, o gás também é visto como opção às caras e pesadas baterias de veículos a propulsão elétrica.
A Fórmula 1 avalia a adoção do e-fuel a partir de 2025, quando deverá entrar o novo regulamento de motores, mantendo a propulsão híbrida já adotada, porém com o novo combustível e mais eletrificação.