O homem que atropelou e matou um policial militar rodoviário em Massaranduba foi sentenciado a 33 anos, nove meses e quatro dias de prisão.
Ele foi condenado por homicídio qualificado, cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime, acrescido dos crimes de roubo e de evasão do local do crime, previsto no artigo 305 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
Eduardo Coimbra foi julgado nesta sexta-feira (25), no Tribunal do Júri no Fórum da Comarca de Guaramirim.
Durante o depoimento dado em juízo, Eduardo disse que se arrependeu de atropelar o cabo Alexandre Maciel.
O veículo conduzido pelo réu atingiu em alta velocidade o policial militar rodoviário quando empreendia fuga e era perseguido por viaturas das forças policiais.
O caso aconteceu na noite do dia 24 de abril de 2022, na SC-108, quando o foragido verificou que havia uma viatura da polícia em seu encalço.
Coimbra acelerou para fugir dos agentes, em velocidade acima de 150km/h, em condução extremamente arriscada e perigosa, inclusive pela contramão de direção, segundo relatos de testemunhas.
Poucos quilômetros à frente, o cabo da PM que atendia a um acidente de trânsito na rodovia, alertado sobre a situação, posicionou-se de forma a fazer a abordagem ao fugitivo. O motorista atingiu o militar frontalmente.
Maciel foi arrastado após o atropelamento, sofreu diversas fraturas e lesões corporais que resultaram em sua morte, causada por politraumatismo e choque hemorrágico.
Após o atropelamento, o Coimbra colidiu o carro em outros cinco veículos e seguiu fuga a pé, sem ser localizado.
Dias depois, o foragido invadiu uma residência e rendeu o proprietário.
Ele roubou utensílios pessoais, eletrônicos, dinheiro em espécie, enquanto ameaçava o dono da chácara com um facão.
A prisão ocorreu semanas mais tarde em Blumenau.