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Combustíveis: gasolina em Jaraguá do Sul beira os R$ 6

Foto: Fabio Junkes/OCP

Por: Pedro Leal

17/08/2023 - 10:08 - Atualizada em: 17/08/2023 - 15:49

A gasolina ficou mais cara nesta quarta-feira, com o ajuste de R$ 0,41 por litro no seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro, anunciado pela Petrobras na terça-feira (15).

Em Jaraguá do Sul, levando em conta dados do Procon de Jaraguá do Sul, divulgados no dia 4 de agosto e a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, o ajuste resulta em um preço que vai dos R$ 5,86 aos R$ 6,10.

A faixa de preço leva em conta somente o ajuste da Petrobras, e não fatores adicionais.

A parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba, considerando.

Neste ano, a redução acumulada do preço de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras é de R$ 0,15 por litro.

Além do aumento na gasolina, a estatal aumentou em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.

Com o ajuste, levando em conta os dados do Procon, os preço em Jaraguá do Sul passaram a faixa dos R$ 5,36 aos R$ 6,15.

Neste ano, a redução acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é de R$ 0,69 por litro.

Fatores adicionais

O valor final cobrado ao consumidor final no posto também é afetado por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

De acordo com a estatal, o reajuste é justificado pela consolidação dos preços do petróleo em outro patamar, e pelo fato da Petrobras estar no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares. E a medida visa o reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.

A estatal também afirma que sua estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, permitiu que, em um primeiro momento, a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, propiciasse um período de estabilidade de preços a seus clientes, mesmo diante da alta abrupta de preços externos.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).