Na tarde dessa terça-feira, a Polícia Civil de Santa Catarina, por intermédio da Delegacia de Polícia de Imbituba, em ação conjunta realizada com a Vigilância Sanitária do município, prendeu em flagrante uma mulher pelo crime de maus-tratos contra animais.
Na última semana, foram registrados dois boletins de ocorrência dando conta de que a acusada estaria abrigando, em um terreno invadido, dezenas de cães e gatos, os quais estariam sendo mantidos em local insalubre e em precárias condições.
“Após a apuração inicial, esta Delegacia de Polícia agendou fiscalização conjunta com a Vigilância Sanitária do Município de Imbituba. Chegando ao local, os policiais civis e técnicos da Vigilância constataram a veracidade das denúncias. Nesse sentido, foram localizados um total de 22 cães e 11 gatos, os quais habitam um local totalmente insalubre”, informou a Polícia Civil.
Além disso, muitos dos animais estavam amarrados em correntes curtas e em notório estado de desnutrição. Também foram localizados cães e gatos trancafiados em locais pequenos e escuros (sem luz solar).
“Para corroborar o exposto, restou constatado que a suspeita não reside no local, mas sim nas proximidades. Nesse sentido, teria invadido o local (nas proximidades do trilho) e estaria recolhendo animais, os quais permanecem boa parte do tempo trancados/amarrados”, acrescentou a PC.
Diante do constatado, a Autoridade Policial deu voz de prisão à mulher pelo crime de maus-tratos contra animais, sendo ela autuada em flagrante pelo crime previsto no art. 32 §1º-A, da Lei n. 9.605/98, apenado com “reclusão, de dois a cinco anos, multa e proibição de guarda dos animais”.
Fotos: Divulgação Polícia Civil
Diante da pena prevista, a qual impossibilita a aplicação de fiança por parte da Autoridade Policial, a conduzida será encaminhada ao Presídio Regional Feminino de Criciúma.
“No mais, em relação aos animais, a Autoridade Policial nomeou os técnicos da Vigilância Sanitária como depositários. Além disso, ficou a Vigilância Sanitária advertida para adotar de imediato todas as medidas possíveis e cabíveis para proteção dos animais, incluindo o fornecimento de água/alimentação e transporte/remoção para local adequado”, concluiu a PC.